WILLIAM HURT, VENCEDOR DE OSCAR, MORRE AOS 71 ANOS

Ator ganhou o Oscar pela atuação como prisioneiro gay em “O Beijo da Mulher Aranha”

O ator William Hurt morreu neste domingo, aos 71 anos, em sua casa, segundo informações de causas naturais. Hurt tinha quatro filhos.

Além do Oscar em O Beijo da Mulher Aranha, dirigido por Hector Babenco, William Hurt concorreu ao prêmio máximo do cinema por atuações nos filmes “Filhos do silêncio” (1986), “Nos bastidores da notícia” (1987) e “Marcas da violência” (2005).

Viagens Alucinantes lhe deu o primeiro papel de destaque, como um cientista, tendo recebido uma indicação ao Globo de Ouro. Sua atuação foi marcante ao lado de Kathleen Turner em Corpos Ardentes, em 1981, tendo acumulado em seguida mais papéis importantes em “Mistério no Parque Gorky” (1983) e em “O reencontro” (1983) – atuações que fizeram dele um dos atores novos mais cultuados dos anos 1980.

Fez ainda “O turista acidental” (1988), “Simplesmente Alice” (1990, de Woody Allen, ao lado de Mia Farrow), “A peste” (1992, em que viveu o protagonista da adaptação do livro de Albert Camus), “Perdidos no espaço: O filme” (1998), “A.I. Inteligência artificial” (2001, de Steven Spielberg) e “Syriana: a indústria do petróleo” (2005).

Foi ainda o general Thaddeus Ross nos filmes “O Incrível Hulk” (2008), “O primeiro vingador: guerra dos heróis” (2016), “Vingadores: Guerra infinita” (2018), “Vingadores: Ultimato” (2019) e “Viúva Negra” (2021). Juntamente com seus papéis no cinema, Hurt também apareceu em vários programas de TV. Ele recebeu indicações a prêmios por seu papel em Damages em 2009 e também esteve nos elencos de “Goliath” e “Condor”.

Sua última atuação foi no filme “A Filha do rei” ao lado de Pierce Brosnan, e teve vários projetos que deveriam entrar em produção em breve: a série de TV “Pantheon” e os filmes “The fence”, “Men of granite” e “Edward Enderby”.

Não foram divulgados detalhes sobre seu sepultamento.