RÚSSIA X UCRÂNIA: EXÉRCITO RUSSO TOMA A REGIÃO DE CHERNOBYL

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A região de Chernobyl, onde há um depósito de resíduos nucleares, foi capturada nesta sexta-feira pelo exército russo, segundo informações da presidência da Ucrânia.

A ocupação não foi pacífica, tendo havido combate entre ucranianos e russos pela região. A resistência, segundo consta, foi oposta pela Guarda Nacional ucraniana, que protegem o depósito de resíduos nucleares.

O acidente nuclear de Chernobyl ocorreu em abril de 1986, quando as emissões nucleares equivaleram a 400 bombas de Hiroshima, no final da II Guerra. Por causa do acidente, a região não é habitável e é tida como Zona de Exclusão.

De acordo com informações do G-1 da Globo, o embaixador da Ucrânia, Vadym ÇPrystaiko, considera que Belarus teria traído os ucranianos, permitindo que as tropas russas utilizassem o seu território para iniciar o ataque a Chernobyl.

Além dessa região de Chernobyl, o aeroporto de Hostomel também foi capturado pela Rússia, sendo importante notar que o aeroporto, militar, fica a 23 quilometros da capital da Ucrânia, Kiev. Houve luta intensa, segundo o Globo.

Assim, continuam valendo os apelos feitos pelos líderes mundiais, pela paz e para que seus cidadãos se retirem da Ucrânia, evitando um mal maior caso o conflito se agrave.

Nesta quinta-feira à tarde (noite de quinta-feira em Moscou), o presidente Putin informou que aceitará a rendição do governo ucraniano, desde que o país se desarme, não podendo ter armas em seu território.

O mundo assiste a tudo com muita tensão. Afinal, a reação dos Estados Unidos tem sido à altura, mas ainda no campo diplomático e econômico. O presidente Biden anunciou várias sanções contra a Rússia, inclusive limitação de transações em dólar de empresas russas.

“Putin é o agressor. Putin escolheu esta guerra. E agora seu país e ele arcarão com as consequências. As agressões de Putin vão custar caro para a Rússia”, afirmou Biden, que descartou qualquer enfrentamento à Rússia na Ucrânia –mas, afirmou, “irá defender os aliados da OTAN no leste europeu”.