SARUÊS: CETAS DE BARUERI ORIENTA RESGATE DE FORMA CORRETA

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O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Barueri, órgão da Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema), orienta os munícipes de como resgatar de fora correta os saruês, uma das espécies nativas da região.  

Saruês  – Esses mamíferos marsupiais, que carregam seus filhotes em bolsas abdominais após o nascimento até o seu desenvolvimento, são onívoros e possuem uma dieta diversificada à base de frutas e de pequenos animais, como ratos, escorpiões, pequenas serpentes. Eles têm hábitos noturnos, quando saem para buscar alimentos. O período reprodutivo ocorre em setembro e outubro, quando a fêmea fica mais pesada e exposta aos perigos urbanos.  

Somente no mês de setembro deste ano, o Cetas recebeu 200 saruês órfãos.  

O QUE FAZER QUANDO ENCONTRAR UM SARUÊ EM QUINTAIS? 

Durante o dia eles costumam ficar escondidos em móveis e recipientes. Nesse caso, evite o contato e afaste os animais domésticos para não haver acidentes. Mantenha os locais abertos para a saída dos animais. Se ele tiver ferimentos aparentes, você poderá pedir auxílio ao Cetas ou à Guarda Civil Municipal Ambiental (GCM) de Barueri para auxiliar no resgate.  

EM PORÕES E FORROS 

É preciso aguardar a saída do animal e verificar se não ficou nenhum filhote, depois fazer o fechamento do local, impedindo que voltem a acessá-lo. Caso haja filhotes, é necessário o retorno dos pais e a saída de todos para o fechamento do acesso.  

FILHOTES SEM A MÃE 

É recomendado aguardar o retorno da mãe por pelo menos 12 horas. Durante esse período, mantenha-os no local e proteja-os de cães e gatos até que a mãe volte e os leve para outro abrigo. Caso ela não retorne, encaminhe os filhotes para o Cetas. Entre em contato pelos canais: (11) 4689-0314 (WhatsApp) e 3164-1040. Também é possível obter mais informações pelo Instagram do Cetas

Vale lembrar que modificar, danificar ou destruir ninhos, abrigos ou criadouros naturais é crime previsto no artigo 29 da Lei Federal nº 9.605/98.  

A bióloga à frente do Cetas, Erika Sayuri Kaihara, explica que seguir as recomendações, além de salvar os animais, permite que o órgão de proteção animal possa cuidar e preparar os silvestres para conviverem na natureza. “As orientações ajudam os munícipes a atuarem de maneira rápida e satisfatória no resgate das espécies que estão vulneráveis pelo pouco tempo de vida que possuem, não estando preparados para sobreviver no meio onde estão inseridos. Então o Cetas entra com o trabalho de preparar esses animais para sobreviverem em seu habitat”.