COTIA TAMBÉM LIBERA USO DE MÁSCARAS

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Seguindo a recomendação dos especialistas na área, o prefeito de Cotia, Rogério Franco, em seu Instagram postou ontem que a partir de hoje, 18 de março, ouso de máscaras deixa de ser obrigatório em Cotia.

Mas salientou que a regra não vale para transporte público e serviços de saúde – e aproveitou para lembrar que as doses de reforço têm que ser tomadas, já que a flexibilização resultou da vacinação feita até agora.

NO ESTADO

Ontem, o governador do Estado, João Doria, anunciou que o uso de máscara como proteção contra a Covid-19 deixa de ser obrigatório, com efeito imediato. Mas a proteção  deve ser mantida no transporte público, inclusive nos locais de acesso, e em unidades médico-hospitalares.

Segundo o governo paulista, os especialistas do comitê levaram em consideração o índice de vacinação com duas doses no estado, que atingiu o patamar de 90% do público-alvo, ou seja, acima de 5 anos. A meta percentual é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS).

A análise observou que, após 14 dias do feriado de carnaval, houve manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos, indicando queda na transmissão. O governo aponta que, pela sexta semana seguida, foi registrada queda de internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria.

ESPECIALISTAS DIVERGEM

O infectologista e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda, em entrevista à Folha de S. Paulo de hoje, 18 de março, avaliou que, apesar da melhora nos indicadores de saúde, o atual momento da Covbid no Brasil deve servir para a reflexão sobre ações e medidas protetoras que devem continuar, mesmo passada a pandemia.

Entre essas ações, o especialista cita a manutenção do uso de máscaras protetoras em alguns ambientes, de maneira contínua, como hospitais, assim como para pessoas idosas e imunossuprimidas em locais de alta aglomeração e no período sazonal de doenças respiratórias como a gripe. 

Julio Croda afirmou ainda que “É importante ressaltar a recomendação do uso em algumas situações associadas a maior risco, independente de o estado ter progredido, como espaços fechados com aglomeração, escolas”.

 

Foto Agência Brasil