NOVA RAPOSO TERÁ MAIS DE 40 QUILÔMETROS DE MARGINAIS CONTÍNUAS

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Projeto de reconfiguração da rodovia urbana, segundo o Governo Estadual, permitirá melhor divisão do tráfego local e expresso, diminuindo acidentes. A conferir

O Governo do Estado informou ontem que, para facilitar a mobilidade urbana e evitar acidentes de trânsito, a concessão do Lote Nova Raposo terá a implementação de 43 quilômetros de vias marginais contínuas ao longo de todo o trecho urbano entre São Paulo e Cotia, em ambos os sentidos da pista principal. 

As marginais foram projetadas para oferecer uma melhor fluidez do tráfego e segurança para usuários de veículos, pedestres e ciclistas.

A reconfiguração da rodovia permitirá a segregação entre o tráfego local e o tráfego de longa distância, o que reduzirá pontos de conflito na rodovia devido a grande quantidade de entrada e saída de veículos pelos acessos, que serão interconectados nas vias existentes. 

A diretora da Cia. Paulista de Parcerias, Raquel Carneiro, afirma que “Os pontos de ônibus serão realocados na via marginal, em locais mais seguros e com características mais urbanizadas, além de implantação de faixa exclusiva para o transporte coletivo, que será feito em comum acordo com os municípios”.

Ainda de acordo com o governo, os novos investimentos também vão facilitar o deslocamento para outras cidades da Região Metropolitana. 

Estão previstas novas alças de ligação em interseções de grande importância no trecho, como na Avenida São Camilo (Granja Viana), na Avenida Escola Politécnica, na rua Sylvio Lagreca e Avenida Benjamim Mansur, bem como iluminação dos trechos urbanos e monitoramento por câmeras com identificação automática de acidentes, garantindo maior segurança na operação. 

As vias marginais contínuas também servirão como uma alternativa de trajeto sem pedágio para os motoristas circularem normalmente dentro das cidades, uma vez que somente as pistas expressas receberão pórticos de cobrança do sistema free flow. As tarifas serão cobradas apenas por quilômetro percorrido. 

Essa modelagem da concessão contou com a parceria das prefeituras, que ficarão responsáveis por pensar, após a conclusão das obras, em soluções estratégicas de manutenção e adequação, e nas políticas de mobilidade urbana para atender a população.

(Da redação. Fonte e imagem Governo do Estado de SP)