MCTI DEVERÁ CRIAR REDE DE PESQUISAS VOLTADA PARA PESSOAS COM TEA

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação estuda criar uma nova rede de pesquisas voltadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 70 mil pessoas com Autismo emitiram sua Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, somente no Estado de São Paulo

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou recentemente que estuda criar uma nova rede de pesquisa focada no Transtorno do Espectro Autista (TEA), popularmente conhecido como Autismo. 

A proposta do MCTI visa promover ações relacionadas ao Autismo com a relevância que merece, promovendo políticas públicas baseadas em evidências e integradas entre diferentes Ministérios.

A iniciativa reforça a relevância de uma abordagem multidisciplinar, ancorada em evidências científicas. 

Essa proposta terá um impacto significativo no trabalho do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação do Instituto Jô Clemente (IJC), abrindo novas possibilidades para o avanço de estudos e tecnologias voltadas para o acompanhamento de pessoas com Autismo. Ao promover soluções inovadoras, a rede contribuirá para a autonomia e qualidade de vida, beneficiando a sociedade de maneira ampla.

De acordo com a Universidade de São Paulo (USP), estima-se que o Brasil possua cerca de 2 milhões de pessoas com Autismo, sendo que somente no Estado de São Paulo, são mais de 300 mil pessoas. 

Outro marco recente no empoderamento das pessoas com Autismo também foi a emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA). Desde seu lançamento em 2023, já foram emitidas 70 mil carteiras em São Paulo, facilitando o reconhecimento e o acesso a serviços específicos. 

Além disso, mais de 30 mil selos de identificação de veículos foram emitidos, reforçando a segurança e a acessibilidade no trânsito para pessoas com Autismo.
 

“Iniciativas do tipo são muito importantes para continuarmos a incentivar a autonomia e reforçar a importância de uma abordagem abrangente e que considere todos os aspectos da vida das pessoas com Autismo”, diz Deisiana Paes, Coordenadora da área de Defesa e Garantia de Direitos do Instituto Jô Clemente (IJC), que busca garantir os direitos das pessoas com deficiência e promover sua inclusão na sociedade.

OBJETIVO: ALCANÇAR AUTONOMIA


 

O MCTI vê a nova rede de pesquisa como uma oportunidade para intensificar os esforços voltados ao Autismo, promovendo uma integração ainda mais eficaz e humana entre políticas públicas e práticas baseadas em evidências que possam levar conhecimento e suporte às pessoas com Autismo, garantindo que recebam os recursos e o apoio necessário para alcançar seu pleno desenvolvimento.

“Estamos entusiasmados para que essa nova rede de pesquisa do MCTI se efetive e com as oportunidades que ela trará. Juntos, continuaremos a trabalhar com dedicação para garantir que cada pessoa com Autismo tenha acesso aos recursos e ao suporte necessário para alcançar sua autonomia”, complementa Deisiana Paes, que reforça que o IJC oferece serviços como o Atendimento Educacional Especializado (AEE), diagnóstico e terapias especializadas por meio do Ambulatório de Diagnóstico e do Centro de Neurodesenvolvimento e Reabilitação (CNR), para pessoas com Autismo. Além disso, a Instituição também presta suporte para Inclusão Profissional e Defesa e Garantia dos Direitos da pessoa com deficiência e/ou Autismo, visando promover e melhorar a qualidade de vida e inclusão na sociedade.

 Sobre o Instituto Jô Clemente (IJC)

 O Instituto Jô Clemente (IJC) é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que há mais de 63 anos promove saúde e qualidade de vida às pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras, além de apoiar a sua Inclusão Social e a Defesa de Direitos, disseminando conhecimento por meio de pesquisas científicas. Com o pioneirismo e a inovação como premissas, propicia o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias sobre os direitos das pessoas com Deficiência Intelectual.

 Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório do Instituto Jô Clemente (IJC) é o maior do Brasil em número de exames realizados e oferece, atualmente, 100% do Teste do Pezinho Ampliado na rede pública do município de São Paulo, contemplando o diagnóstico precoce de cerca de 50 doenças, incluindo dezenas de condições raras e quase 70% dos exames do Teste do Pezinho no Estado de São Paulo, contemplando 7 doenças (toxoplasmose, a sétima doença, em implantação). É também um centro de referência no tratamento de fenilcetonúria, deficiência de biotinidase e hipotireoidismo congênito, doenças detectadas no Teste do Pezinho que podem evoluir para a Deficiência Intelectual se não tratadas corretamente. 

 Além disso, o IJC produz e difunde conhecimento sobre Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras. Um dos nossos focos é apoiar e desenvolver projetos de pesquisa aplicada, tecnológica e de inovação, em parceria com órgãos públicos ou privados e instituições de ensino e pesquisa, com o objetivo de gerar conhecimento para estudos, informações para as pessoas, produtos, serviços e novos modelos de negócio para a Organização.

 Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5080-7000 ou pelo site do IJC, o 1º do Brasil com 100% de acessibilidade.

(Da redação. Fonte Instituto Jô Clemente. Foto: IJC)