ALPHAVILLE E REGIÃO: SAIBA COMO FUNCIONAM AS ESCOLAS BILÍNGUES

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Instituições bilíngues valorizam a cultura e o currículo brasileiro, mantendo as disciplinas obrigatórias e o calendário tradicional do Brasil

O ensino bilíngue surgiu com força no Brasil no início dos anos 2000 e desde então têm despertado o interesse de pais e responsáveis como opção de educação para seus filhos. Em um mundo cada vez mais conectado, o contato desde cedo das crianças e adolescentes com outros idiomas e culturas abre diversas possibilidades de carreira para os futuros profissionais, garantindo o desenvolvimento de competências necessárias para enfrentar os desafios de uma sociedade globalizada.

As escolas bilíngues no Brasil seguem o currículo brasileiro, mantendo as disciplinas obrigatórias e o calendário tradicional do país, com aulas de janeiro a dezembro e férias em julho. Esse modelo é ideal para estudantes que desejam uma formação completa em português, com uma segunda língua introduzida de forma progressiva ou concomitante.

Na Escola Internacional de Alphaville, localizada em Barueri, a proposta é de um ensino aditivo. Os alunos, que já tem sua língua materna, aprendem o inglês com naturalidade, como segunda língua, logo nos primeiros anos da Educação Infantil, tendo os primeiros contatos de letramento e aulas apenas no idioma estrangeiro até os cinco anos.

“O objetivo é que a aprendizagem da segunda língua aconteça de maneira natural, a partir de interações reais de comunicação. A partir dos três anos de idade, as crianças passam a ter aulas dos dois currículos, o brasileiro e o internacional”, explica o diretor da unidade, Ricardo Chioccarello.

A Escola Internacional de Alphaville é uma das únicas sete no Brasil a oferecer o International Baccalaureatte Continuum, desde a educação infantil até o ensino médio. É uma espécie de bacharelado internacional, com validade em todo o mundo, aceito em substituição ao vestibular ou como requisito obrigatório em faculdades no exterior e também no Brasil.

 “A escola bilíngue proporciona bases sólidas para a fluência no inglês e o desenvolvimento cognitivo por meio do bilinguismo. Um grande diferencial do modelo é que o estudante brasileiro, ao final do ciclo de ensino, estará preparado para prestar tanto os vestibulares nacionais como os internacionais”, explica Audrey Taguti, diretora pedagógica do Brazilian International School – BIS, de São Paulo.

Quando o aluno do BIS chega ao Ensino Médio (ciclo chamado também de High School), tem direito a dois diplomas distintos: o de Ensino Médio brasileiro padrão e um americano, com selo Cognia – acreditação internacional que atesta a qualidade de ensino. Com o certificado de conclusão brasileiro, os alunos podem concorrer a uma vaga em qualquer universidade brasileira. Já o diploma americano abre espaço para a possível formação superior no exterior.


 A Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo, também aposta no Inglês como língua principal utilizada no ambiente acadêmico até os cinco anos de idade – a partir desse ponto entra a alfabetização e a Língua Portuguesa na rotina acadêmica dos alunos, sendo o idioma materno usado no desenvolvimento do currículo nacional. A escola inclui também no currículo, a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, a língua Espanhola, garantindo aos alunos o desenvolvimento de sua competência linguística e a vivência em um ambiente multilíngue.

“Escolhemos o ensino bilíngue desde o início porque acreditamos que quem fala mais idiomas tem mais acesso a jeitos de ser e de pensar diferentes. Assim, o indivíduo pode ser capaz de formar pensamentos críticos e ter mais flexibilidade nas diferentes situações da vida”, afirma a diretora pedagógica, Teca Antunes.

A Aubrick é uma escola brasileira com currículo internacional de Cambridge International Education, com disciplinas ministradas em língua inglesa do Ensino Infantil até a conclusão do Ensino Médio, quando os alunos obtêm as qualificações AS&A-Levels, que permitem acesso a universidades no mundo inteiro.

“O currículo Cambridge International oferece uma estrutura acadêmica rigorosa, que prepara os alunos para serem cidadãos globais, incentivando o desenvolvimento de habilidades críticas, pensamento independente e uma perspectiva global. Isso garante que os alunos estejam prontos para os desafios do ensino superior, seja no Brasil ou no exterior, além de se destacarem no cenário profissional,” explica o gerente nacional para Cambridge International Education no Brasil Fabrizio Rossi.
 

Além disso, a Aubrick costuma realizar intercâmbio de alunos com outras instituições no exterior, como forma de troca de experiências, e ampliação de repertório cultural, o que apoia o desenvolvimento de habilidades ligadas à cidadania global.
 

“Dessa forma, temos um ambiente em que línguas e culturas se somam e são compartilhadas na comunicação entre os alunos e com os professores. A criança bilíngue tem acesso a um espectro muito maior de informações, sons e linhas de pensamento, recursos dos quais pode lançar mão em outros contextos, não apenas no ambiente escolar”, complementa a diretora da escola, Fátima Lopes.

(Da redação. Conteúdo patrocinado. Imagem: Escola Bilíngue Aubrick oferece trocas de experiências no exterior por meio de intercâmbios. Foto: Divulgação)