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Lembrando o Dia Mundial do Câncer, ocorrido dia 4 deste mês, FEBRASGO esclarece mitos e verdades sobre o câncer de Colo do Útero e o HPV
Para marcar o Dia Mundial do Câncer, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) faz um alerta sobre a importância da conscientização e prevenção do câncer de colo do útero. Estima-se que, entre 2023 e 2025, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com essa doença, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
O Dr. Eduardo Cândido, presidente da Comissão de Ginecologia Oncológica da FEBRASGO, compartilha alguns mitos e verdades sobre o câncer de colo do útero e HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), destacando a necessidade de informações precisas para a prevenção e diagnóstico precoce.
- Não tenho histórico familiar de câncer do colo do útero, então não preciso me preocupar
MITO. Mesmo sem histórico familiar, a mulher pode estar em risco. O principal fator causador do câncer de colo do útero é a infecção por tipos do HPV, transmitidos por contato sexual. Por isso, é fundamental que mulheres sexualmente ativas usem regularmente os métodos de barreira (como a camisinha feminina e masculina) e realizem exames de Papanicolau regularmente. Para aquelas que fizeram histerectomia total ou têm mais de 69 anos, é importante discutir com o médico a necessidade de continuar com os exames preventivos.
2.O câncer de colo do útero pode ser evitado
VERDADE. Sim, o câncer de colo do útero é um dos mais preveníveis. A principal causa é o HPV, e a prevenção começa com a vacinação, indicada desde a infância. Embora existam mais de 150 tipos de HPV, os tipos 16 e 18 são responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer do colo do útero. A vacina, disponível gratuitamente no SUS, é recomendada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, com duas doses administradas com intervalo de seis meses.
3.O HPV sempre apresenta sintomas
MITO. infecção por HPV, na maioria das vezes, não apresenta sintomas e só pode ser identificada pelo exame de Papanicolaou (quando ocorrem alterações nas células do colo do útero provocadas pelo vírus) ou por testes mais específicos como a identificação do DNA do HPV também pela coleta do preventivo. Por isso, é crucial manter os exames de rotina em dia, já que o HPV pode permanecer no organismo sem ser detectado de outra forma.
4.O HPV pode ser curado
MITO. Embora não haja cura específica para a infecção pelo HPV, a maioria dos casos é controlada pelo sistema imunológico e desaparece naturalmente. No entanto, em alguns casos, o HPV pode persistir e evoluir para tumores malignos, sendo a vacinação preventiva e o contato sexual com métodos de barreira, as melhores formas de controle.
- Nem todas as mulheres com HPV terão câncer de colo do útero
VERDADE. Nem todos os tipos do HPV causam câncer de colo do útero. Entre os mais perigosos estão o 16 e 18. Além disso, é a falta de tratamento das lesões precursoras que pode resultar em câncer. Quando essas lesões são tratadas adequadamente, o risco de câncer é praticamente nulo.
6.O câncer do colo do útero tem cura
VERDADE. Diagnosticado precocemente, o câncer de colo do útero tem uma taxa de cura de até 95%, o que reforça a importância do diagnóstico precoce por exames regulares.
7.A vacina contra o HPV é apenas indicada para mulheres
MITO. A vacina contra o HPV é recomendada tanto para meninas quanto para meninos. Disponibilizada pelo SUS, a vacina quadrivalente protege contra os tipos 6, 11 (causadores das verrugas genitais), 16 e 18 do vírus, prevenindo não só o câncer do colo do útero, mas também de vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe. Já disponível em rede privada, está aprovada a vacina nonavalente, que além de conferir proteção contra os tipos acima, também protege infecção contra outros 5 tipos causadores de tumores (31, 33, 45, 52, 58).
8.Sangramento vaginal na menopausa pode ser sintoma de câncer de colo de útero, bem como o sangramento após a relação sexual em mulheres mais jovens e corrimento vaginal com odor forte e persistente.
VERDADE. Durante a menopausa, qualquer tipo de sangramento vaginal deve ser investigado. Pode ser um sinal de diversas condições, incluindo o câncer de colo do útero e o câncer de endométrio (corpo do útero). Por isso, é fundamental buscar orientação médica ao notar qualquer alteração no padrão de sangramento, especialmente após a menopausa. Essas informações, segundo o Dr. Eduardo Cândido, são essenciais para derrubar mitos e encorajar as mulheres a adotarem medidas preventivas (vacinação contra o HPV, uso de camisinha…) e a realizarem exames regulares, garantindo um diagnóstico precoce e, consequentemente, um tratamento mais eficaz.
(Da redação,. Fonte e imagem: FEBRASGO )
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