FALTA DE REMÉDIOS AFETA HOSPITAIS E FARMÁCIAS

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Produtos básicos, como antibióticos e até dipirona estão em falta em hospitais e farmácias de S. Paulo e outros estados; remédios de alto custo também faltam

A crise de desabastecimento de remédios básicos, como antibióticos e dipirona injetável e de alto custo, para doenças como lúpus, Guillain-Barré e Crohn, continua. A Secretaria de Saúde do Estado de S. Paulo informou, de acordo com a Folha de S. Paulo, que dos 134 medicamentos distribuídos pela pasta federal, 22 estão em falta no Estado (17% do total. 

Na rede privada os estoques também estão críticos, atribuindo-se a causa ao problema de abastecimento, que, por sua vez, tem várias razões, sendo a principal a guerra entre Rússia e Ucrânica, que dificulta importações e aumentou o preço dos insumos.

Veja alguns dos produtos com abastecimento afetado (Fonte: Folha de S. Paulo, 21/4)

Dipirona injetável;

Aminoglicosídeos (amicacina e gentamicina), que são bactericidas;

Imunoglobina humana;

Neostigmina, relaxante muscular que ajuda pacientes a se recuperarem da anestesia;

Novamox 400mg;

Amoxicilina pediátrica, principalmente de 250mg;

Deposteron 200mg;

Noripurum 100mg.

O Sindicato dos Hospitais indica as faltas mais frequentes: dipirona injetável, que tem ação analgésica, a ocitocina, usada em partos, e a neostigmina, reversor de bloqueio neuromuscular usado em anestesias gerais;  aminoglicosídeos (amicacina e gentamicina), que são bactericidas, e imunoglobina humana, usada no controle de desordens imunológicas e inflamatórias específicas, incluindo as síndromes de Kawasaki e de Guillain-Barré.

A escassez atinge as farmácias, que têm falta de Novamox 400mg, Amoxicilina pediátrica, principalmente de 250mg, Deposteron 200mg e Noripurum 100mg (mastigável e injetável), usado contra anemias.