BRASIL ENCERRA MUNDIAL DE JUDÔ PARALÍMPICO COM 13 MEDALHAS E LIDERANÇA NO QUADRO GERAL

A Seleção Brasileira de judô paralímpico encerrou sua participação no Campeonato Mundial de 2025, realizado em Astana, capital do Cazaquistão, com uma campanha histórica: 13 medalhas no total
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A Seleção Brasileira de judô paralímpico encerrou sua participação no Campeonato Mundial de 2025, realizado em Astana, capital do Cazaquistão, com uma campanha histórica: 13 medalhas no total, sendo 11 nas disputas individuais (cinco ouros, cinco pratas e um bronze) e duas nas competições por equipes nesta quinta-feira (15) – prata no masculino e bronze no feminino.

Com esse desempenho, o país garantiu a liderança geral no quadro de medalhas, à frente dos Atletas Paralímpicos Neutros (três ouros e quatro bronzes) e da Geórgia (três ouros e três bronzes).

Treze dos 20 convocados para Astana integraram também a delegação que disputou o Mundial anterior, em Baku, em 2022, quando o Brasil havia registrado sua melhor marca até então, com dez medalhas.

No torneio masculino, o Brasil avançou de forma invicta até a final, com vitórias por 4 a 0 sobre o Uzbequistão (quartas de final) e Tailândia (semifinal). Na grande decisão, foi superado por 4 a 3 pelo time do Cazaquistão, encerrando a campanha com a medalha de prata.

Já no torneio feminino, que teve formato de grupos, o Brasil venceu três dos quatro confrontos: superou Uzbequistão, Índia e Cazaquistão por 4 a 0, mas foi derrotado pela Turquia pelo mesmo placar. Com o triplo empate entre Turquia, Cazaquistão e Brasil, os critérios de pontuação definiram as duas finalistas, Turquia e Cazaquistão, e o Brasil ficou com a medalha de bronze.

Entre os destaques individuais, a paulista Alana Maldonado brilhou ao conquistar seu tricampeonato mundial na categoria até 70kg J2, tornando-se a primeira judoca brasileira a alcançar tal feito. Mais um ouro veio com a carioca Brenda Freitas, que venceu a final da categoria até 70kg J1 com uma performance dominante.

Na categoria acima de 70kg J2, o Brasil protagonizou uma final 100% nacional: Rebeca Silva superou Meg Emmerich e ficou com o ouro, enquanto a conterrânea levou a prata. Wilians Araújo confirmou o favoritismo e conquistou o título mundial na categoria acima de 95kg J1.

Completaram o quadro de medalhas individuais:

  • Rosi Andrade – ouro na categoria até 52kg J1
  • Danilo da Silva – prata até 81kg J1
  • Arthur da Silva – prata até 95kg J1
  • Larissa Silva – prata até 60kg J1
  • Millena Freitas – prata na categoria acima de 70kg J1
  • Felipe Amorim – bronze entre os homens acima de 95kg J2

O Mundial de Astana é o principal evento do ciclo, distribuindo pontuação máxima para o ranking da IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos).

(Da redação, com informações e imagem da AgêciaGOV – Via MEsp)