MOTOCICLISTA: DIA 27/7 FOI O DIA DELE

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Data homenageia postumamente motorista e mecânico da Honda que era figura querida no meio do motociclismo e que faleceu em 27 de julho de 1974

No mês de julho, precisamente no dia 27, é celebrado o Dia do Motociclista, que tem o objetivo de homenagear a todos os apaixonados por motocicletas e que as usam das mais diferentes formas, seja como meio de transporte, seja como uma ferramenta de trabalho, seja do jeito mais divertido, que é para sair mundo afora curtindo a vida, conhecendo lugares diferentes e vivendo novas experiências.

A escolha dessa data serve como uma homenagem póstuma a Marcus Bernardi, motorista e mecânico da Honda que era uma figura muito querida no meio do motociclismo e faleceu em 27 de julho de 1974. 

A data foi oficializada em 1982, criando-se o Dia do Motociclista e, entre as justificativas, tem o propósito de servir como campanha de incentivo e educação no trânsito para todos os seus integrantes, ou seja, além dos motociclistas,  também beneficiaria os condutores de outros veículos para que se conscientizassem e, consequentemente, houvesse uma redução no número de acidentes.

O PERFIL DO MOTOCICLISTA BRASILEIRO

Nos últimos anos os brasileiros estão cada vez mais antenados aos benefícios que as motos podem trazer para suas vidas.

Elas ajudam a ganhar tempo nos deslocamentos urbanos, evitando os congestionamentos que são mais frequentes principalmente nas grandes metrópoles, além de, durante a pandemia, terem se tornado um meio de evitar aglomerações no transporte público e uma importante ferramenta de trabalho para muitas pessoas, principalmente com a disseminação dos apps de delivery e de serviços de entrega que se tornaram imprescindíveis no auge da pandemia.

De acordo com dados do Denatran analisados pela Abraciclo, entre 2012 e 2020 o total de habilitados para conduzir motos no Brasil passou de 23.322.165 para 33.893.329, ou seja, um crescimento de 45% em menos de dez anos.

O estudo ainda aponta que do total de 48.876.384 homens habilitados no Brasil, 53,3% estão aptos a pilotar motocicletas. Já das 26.152.487 mulheres habilitadas no país, 30,1% possuem licença para conduzir motos. 

Segundo a pesquisa, o crescimento de mulheres habilitadas para conduzir motos foi de quase 75%, enquanto o total de homens habilitados avançou 38%.

Esses novos motociclistas têm em comum um objetivo: ter um meio de locomoção mais rápido e econômico. 

Outro estudo, feito pela Abraciclo junto às fabricantes associadas e que está no levantamento Dados do Setor de 2021, aponta que o principal motivo para a compra de uma motocicleta em 2020 foi a locomoção (91%), seguido de lazer (66%) e trabalho (15%). E devido à pandemia, muitas pessoas passaram a utilizar a motocicleta para evitar o transporte público e suas aglomerações.

Trocando o transporte público pela moto

Uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostrou que o cidadão brasileiro gasta, em média, 2 horas e 28 minutos de seu dia em deslocamentos no trânsito. Em um ano, esse tempo equivale a 37 dias e meio passados dentro de um carro, ônibus, metrô ou trem.

Em uma situação de trânsito intenso os motociclistas se beneficiam, pois os momentos em que as motos ficam paradas no tráfego são bem menores, e quase sempre surge uma brecha para sair adiante rapidamente.

As vantagens da moto

Além do ganho de tempo e da liberdade, ter uma moto também pode representar uma grande economia de combustível em relação ao carro, por exemplo.

Enquanto alguns automóveis econômicos chegam a fazer 15 km/l, existem motos que chegam a rodar mais de 50 km/l de combustível, como por exemplo o scooter ADV, que segundo a Honda, faz 50,9 km/l na cidade e 34,2 km/l na estrada, ajudada mais no primeiro caso, pela tecnologia Idling Stop, que é o desligamento automático do motor.

Tudo isso se dá também ao fato de que as motos têm uma menor massa em movimento, são um veículo leve, de no máximo dois passageiros e deslizam facilmente pelas vias.

Um cálculo rápido nos dá uma ideia de gastos. Num percurso de 50 quilômetros diários um carro utiliza, em média, R$ 16, enquanto a moto que pode percorrer até 45 km/l, utiliza em torno de R$ 7. 

Semanalmente esse gasto vai para R$ 80 nos carros e R$ 35 para a moto do exemplo, uma constatação clara de que as motos são a melhor opção para economizar gasolina a longo prazo.

 (Com conteúdo de motociclismoonline.com.br – William Teixeira – 28/7/22)