LITERATURA LANÇAMENTO: “QUANDO AS MULHERES GOVERNAVAM O MUNDO”
Livro de Maureen Quilligan, especialista da era renascentista, é uma crônica vibrante e bem ilustrada que enfoca quatro governantes: Mary Tudor, Elizabeth I, Catarina de Médici e Mary da Escócia.
Na época do Renascimento, mulheres com grande engenhosidade política foram fundamentais para redefinir a cultura da monarquia europeia do século XVI e fomentar princípios de paz e justiça.
O livro Quando as mulheres governavam o mundo: Criando a Renascença na Europa, de Maureen Quilligan, uma das maiores especialistas da era renascentista, é uma crônica vibrante e bem ilustrada que oferece uma nova perspectiva de quatro extraordinárias governantes: Mary Tudor, Elizabeth I, Catarina de Médici e Mary da Escócia.
A leitura nos mostra as relações de respeito mútuo dessas quatro mulheres, que refutaram narrativas tradicionais de ciúme e rancor pessoal, reconhecendo que precisavam se unir para se protegerem contra o poder patriarcal iminente. Uma revolucionária revisão da História, creditando a elas um próspero período de criatividade artística e política.
Connheça um pouco sobre suas histórias:
Mary Tudor (1516-1558) foi a primeira mulher a herdar o trono em uma das épocas mais tempestuosas da Grã-Bretanha. Filha do rei Henrique VIII e da espanhola Catarina de Aragão, sua história foi marcada por desafios e triunfos. A rainha era meia-irmã de Elizabeth I.
Elizabeth I (1533-1603) foi uma mulher muito inteligente e adorada pelos protestantes. Filha de Henrique VIII e de Ana Bolena, assumiu o trono da Inglaterra aos 25 anos, quando a sua meia-irmã, Mary Tudor, morreu. O país se tornou o principal centro financeiro da Europa durante seu reinado.
Catarina de Médici (1519-1589) nasceu em Florença, na Itália, e foi rainha consorte da França de 1547 a 1559. Esposa de Henrique II, foi mãe de três reis franceses: Francisco II, Carlos IX e Henrique III. O Palácio das Tulherias e a ampliação do Palácio do Louvre são alguns dos legados de Catarina em Paris.
Mary Stuart (1542-1587) foi rainha da Escócia de 1542 a 1567 e rainha consorte da França entre meados de 1559 até o fim de 1560. Era filha única do rei Jaime V da Escócia e de sua segunda esposa, a francesa Marie de Guise. Tinha apenas seis dias de vida quando herdou o trono após a morte de seu pai.
Trecho do livro: “
“Os historiadores, valorizando acertadamente os documentos oficiais, com frequência não se preocuparam em esmiuçar as informações oferecidas por coisas tão triviais como livros de poemas, bordados, joias, costuras e desenhos sobre as maneiras como as mulheres chegaram ao poder no século XVI e usaram a herança incorporada nesses objetos para governar o mundo. Os estudiosos do passado – por muitos séculos, em sua maioria homens – negligenciaram ou ignoraram não apenas os objetos, como também a natureza compartilhada do poder, inclusive a constatação crucial por parte dessas regentes do século XVI de que a governança era algo que elas exerciam como ‘irmãs’, e que, coletivamente, elas precisavam se juntar para proteger suas autoridades contra a investida patriarcal que as ameaçava. A excelência da cultura monumental que elas conseguiram juntas, a fim de proteger seu poder de governar, deveria nos compelir a lançar um novo – e bem diferente – olhar sobre a história delas.”
Serviço
Livro: Quando as Mulheres Governavam o Mundo
Editora : Vestígio; 1ª edição (6 junho 2022)
Capa comum : 304 páginas
Preço: R$ 43,11 (Kindle) e R$ 59,19 (capa comum) – amazon.com
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