JORGE BEN, O PAPA DO SUINGUE

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Edições Sesc lançam a versão impressa do livro África Brasil: um dia Jorge voou para toda a gente ver, título publicado originalmente no formato digital em 2020

 

Histórias sobre a música brasileira já foram e continuam sendo contadas a partir de diferentes perspectivas e formatos, seja no cinema, na televisão, no rádio ou em títulos do mercado editorial. 

Jogando luz sobre seus compositores, intérpretes, músicos, estilos e épocas, a música é tema da coleção Discos da música brasileira, histórias e bastidores de álbuns antológicos, organizada pelo jornalista e crítico, Lauro Lisboa Garcia. 

África Brasil, disco de 1976, de Jorge Ben, é o tema do livro da jornalista Kamille Viola, publicado originalmente no formato digital em 2020 e que agora sai em formato impresso. 

O álbum representa um marco na carreira de Jorge Ben Jor. 

África Brasil foi o disco em que Ben Jor definitivamente trocou o violão acústico pela guitarra elétrica, consolidando a fusão de gêneros e técnicas composicionais entre a música afro-brasileira, o rock e a música pop negra norte-americana. 

Músicas como Umbabarauma e Xica da Silva, criada para a trilha sonora do filme homônimo de Cacá Diegues que se tornaram sucessos imediatos e permanentes na trajetória do cantor e compositor, são retratadas na obra em detalhes.

 Para Kamille Viola, Jorge Ben é indefinível. 

Em entrevista concedida às Edições Sesc, a autora observa que o músico “é um grande artista que criou um trabalho único, que fez músicas surpreendentes, marcantes, admiradas no mundo inteiro. No trato pessoal, eu não tive e não tenho um contato aprofundado com ele, mas no pouco que pude ter, ele é uma pessoa doce, muito grata quando as pessoas são fãs e conhecem a sua obra, é um cara que sabe de sua grandeza, mas não é arrogante por isso. Ele também é superexigente com o seu trabalho, está sempre em busca de fazer o melhor, de se aperfeiçoar. Ele regrava as próprias músicas, muda o nome, letra, melodia, ele vai sempre retrabalhando. Um dia assisti a uma entrevista na qual Jorge, ao falar sobre o B. B. King, comentou que era mágico vê-lo tocando guitarra, pois parecia que ele estava sempre procurando uma nota e nunca encontrava. Achei isso bonito e sinto que tem a ver com a obra do Jorge.” 

Siga o link ÁFRICA BRASIL by Edições Sesc São Paulo – Issuu para ler trecho do livro.

(Fonte e foto: SESC)