BOA NOTÍCIA: POPULAÇÃO DE TIGRES NA ÍNDIA MAIS DO QUE DOBRA EM 17 ANOS

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 A Índia tinha mais de 40 mil tigres,  no século 20. Mas foram desaparecendo, pela caça intensa e perda de habitat. Projeto do governo indiano teve sucesso e hoje a população dobrou na Índia, embora longe da população original

No século passado, a população de tigres na Índia beirava os 40 mil indivíduos. Pouco a pouco eles foram desaparecendo, vítimas da caça e da perda de habitat. Todavia, há 50 anos o governo indiano lançou o “Project Tiger”, uma iniciativa de conservação para tentar evitar a extinção da espécie no país.

E décadas de muito trabalho, unindo esforços públicos e de organizações não-governamentais se provaram bem-sucedidos. Em 17 anos, a população de tigres dobrou na Índia. Eram 1.411 animais em 2016 e no último censo, realizado no ano passado, foram contabilizados 3.167.

“Já se passaram 50 anos do Projeto Tigre. Seu sucesso tem sido motivo de orgulho não apenas para a Índia, mas para o mundo inteiro. A Índia não apenas salvou o tigre, mas também deu a ele um grande ecossistema para florescer. Isso foi possível graças aos esforços de todos”, celebrou o primeiro-ministro Narendra Modi.

Segundo o WWF-Internacional, 70% da população global de tigres, aproximadamente 4.500 indivíduos, está na Índia.

O tigre é o maior animal dentre todas as espécies de felinos da Ásia e considerado um dos grandes da natureza. Há um século havia cerca de 100 mil deles na vida selvagem.

Hoje eles ainda são vistos, em números muito menores do que no passado, em países como Butão, Bangladesh, Malásia, Nepal, Rússia e Tailândia.

De hábitos solitários, tigres caçam sozinhos e dependem principalmente da visão e da audição para encontrar suas presas. Um macho pode chegar a pesar quase 300 kg. Assim como outras espécies de animais, marcam seu território através da urina, fezes e vocalizações.

Em geral, as tigresas têm entre dois a quatro filhotes a cada dois anos. Caso todos os filhotes morram, ela pode ter uma nova gestação depois de cinco meses.

Filhotes ficam ao lado da mãe até, em média, os dois anos de vida. A mortalidade juvenil é alta e estima-se que 50% não sobreviva esse período inicial.

(Conteúdo e imagem de Conexão Planeta – 14 de abril de 2023  –  Suzana Camargo – com informações dos sites CNN Internacional e The Indian Express)