DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL: PANDEMIA TROUXE EFEITOS

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A OMS (Organização Mundial de Saúde) adverte sobre os efeitos prejudiciais da pandemia no equilíbrio emocional e psicológico da população; data, 10 de outubro, foi criada pela Federação Mundial de Saúde Mental para chamar atenção sobre a necessidade de se cuidar da saúde mental e combater os preconceitos que acompanham quem desenvolve algum problema emocional e psicológico

O Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado anualmente em 10 de outubro e foi criado em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental para chamar atenção sobre a necessidade de se cuidar da saúde mental e combater os preconceitos que acompanham quem desenvolve algum problema emocional e psicológico. 

A meta é diminuir o estigma social que impede a busca por tratamentos e dificulta a convivência em sociedade, agravando distúrbios psicológicos, o que pode levar quem passa por problema de saúde mental até ao suicídio. 

O tema da campanha deste ano é “Faça a saúde mental e o bem-estar de todos uma prioridade global”. 

A Organização Mundial da Saúde avalia que a pandemia de covid-19 criou uma crise global na saúde mental. A estimativa é de um aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão, só no primeiro ano da pandemia. Ao mesmo tempo, houve uma interrupção nos tratamentos destinados ao reequilíbrio da saúde mental.

 Segundo a OMS, a covid-19 expôs o quanto os governos estavam despreparados para seu impacto sobre a saúde mental, revelando uma escassez global crônica de recursos para a saúde mental.

A OMS aponta que, em 2020, os governos em todo o mundo gastaram, em média, apenas 2% dos orçamentos de saúde em saúde mental, com países de renda média-baixa investindo menos de 1%. 

Pensando na manutenção da saúde mental desde os primeiros anos de vida da população, o Senado aprovou este ano, e aguardam votação na Câmara, dois projetos que têm como foco a juventude. 

Um deles determina que os estabelecimentos de educação básica instituam uma semana dedicada à saúde mental em seu calendário escolar para divulgação do tema. 

Outra proposta institui a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares. 

A epidemia de Covid-19 trouxe sérios impactos sobre a saúde mental de crianças e adolescentes. Esses impactos foram levantados em junho de 2021 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mostrando que 56% dos adultos disseram que algum adolescente do domicílio apresentou um ou outros sintomas relacionados à saúde mental durante a pandemia: mudanças repentinas de humor e irritabilidade; alteração no sono; diminuição do interesse em atividades. 

 

Os números obtidos em pesquisas e experiências pessoais de cada um de nós mostram, de forma eloquente, a intensidade com que a pandemia afetou a saúde mental de crianças e adolescentes.  O Relatório Mundial de Saúde Mental da OMS, publicado em junho de 2022, mostrou que, em 2019, um bilhão de pessoas viviam com transtornos mentais. 

SUICIDAS SÃO JOVENS, NA SUA MAIORIA

No Dia Mundial da Saúde Mental, o UNICEF recorda que globalmente, 1 em cada 7 adolescentes entre 10 e 19 anos de idade sofrem de problemas de saúde mental. 

A maioria das 800 mil pessoas que morrem por suicídio a cada ano são jovens e  o suicídio é a quarta principal causa de morte de jovens de 15 a 19 anos. 

A infância e a adolescência são períodos chave nos quais são interiorizadas a estigmatização e as normas sociais e de gênero nocivas.

 Tanto meninas como meninos pagam um preço por normas de gênero arraigadas: os meninos recebem a mensagem de que serem “duros” significa conter as emoções; para as meninas, normas injustas desvalorizam suas vidas, limitam suas liberdades, levam-nas ao casamento precoce e incentivam ideais de beleza prejudiciais.

 Acompanhando essa preocupante tendência, o Movimento Falar Inspira Vida, liderado pela Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, em parceria com SESI, Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA), Centro de Valorização da Vida (CVV), Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq — HCFMUSP), Departamento de Psiquiatria da UNIFESP, Associação Crônicos do Dia a Dia (CDD), Instituto Vita Alere, HubRH+, entre outros, oferece o Guia Depressão: como acolher no ambiente de trabalho.

 

Disponível no site Falar Inspira a Vida (https://s2210.imxsnd05.com/link.php?code=bDpodHRwcyUzQSUyRiUyRnd3dy5mYWxhcmluc3BpcmF2aWRhLmNvbS5icjoyMTMzMDEwNzM6YW5mcmFtZWxvQGdtYWlsLmNvbTo4NzczYWM6Mjc= ) o manual, gratuito, é direcionado a todos os agentes do ambiente corporativo, de líderes a colaboradores, conscientizando sobre a responsabilidade de todos para a preservação da saúde mental no trabalho. 

O conteúdo aborda desde os impactos financeiros até como a depressão pode afetar a vida social e a família de cada colaborador que passa pelo problema. Do diagnóstico ao tratamento, a informação é imprescindível

 

(Fonte: Senado Federal/Vatican News/ Janssen)