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ERB falsa (ou ERB fake, como são chamadas) é um equipamento utilizado para simular uma estação rádio base (estrutura que acomoda antenas) para interferir ilegalmente no serviço móvel, enviando SMS com conteúdo fraudulento
Três casos de ERBs falsas utilizadas para envio de SMS fraudulentos foram descobertos em São Paulo nos últimos meses.
Em dois deles, os equipamentos estavam operando dentro de carros que circulavam pelas ruas da capital paulista.
O terceiro e mais recente funcionava da janela de um apartamento.
A Superintendência de Fiscalização da Anatel detalhou ao Conselho Consultivo da agência nesta terça-feira, 11, essas três ocorrências. O assunto esteve entre os temas debatidos em reunião do órgão, que promoveu um panorama da atuação da autarquia no combate às atividades irregulares no setor de telecom.
Uma ERB falsa (ou ERB fake, como são chamadas) é um equipamento utilizado para simular uma estação rádio base (estrutura que acomoda antenas) para interferir ilegalmente no serviço móvel, enviando SMS com conteúdo fraudulento.
Na prática, o equipamento bloqueia por poucos segundos os sinais 3G, 4G e 5G nas proximidades, e utiliza ilegalmente a tecnologia 2G para enviar um SMS, fora da rede da operadora contratada. “Por segundos, você sai da rede da operadora, fica na rede do criminosos e ele manda o SMS […] A grande dificuldade é como a Anatel consegue identificar onde está acontecendo isso”, resumiu Gesiléa Fonseca, superintendente de Fiscalização, que detalhou os três casos identificados pela agência. Em todos, a Anatel contou com colaboração policial, sua própria expertise e também um pouco de “sorte”.
O primeiro caso só foi notado a partir da observação de policiais militares, que suspeitaram de um veículo que circulava com farol desligado em baixa velocidade. Ao abordar o veículo, encontraram o equipamento e acionaram a Anatel.
“Como é um equipamento pequeno, ninguém percebe que dentro de um carro tem uma anteninha e que está derrubando o sinal de quem está perto”, comentou a superintendente.
Em setembro do ano passado, veio o segundo caso. Desta vez, o alerta partiu da Polícia Rodoviária de SP: em situação semelhante, outro motorista dirigia levando a ERB fake.
Antena na janela
O terceiro caso foi o mais recente, quando uma prestadora identificou a interferência na rede e informou a Anatel. O equipamento foi colocado na janela de um prédio, em um dos andares altos do imóvel, na Zona Sul da capital paulista.
“Os fiscais da Anatel foram lá medir o espectro de radiofrequência e tentar identificar a fonte de interferência, ou seja, de onde estava vindo aquilo. E eles conseguiram mapear, inclusive, de qual apartamento”, contou a superintendente.
O equipamento, que é um bloqueador, é ilegal, assim como a prática também é, por configurar uso não autorizado de radiofrequência. No caso em questão, duas pessoas foram presas em flagrante.
O tema da ERB fake entrou na pauta do Conselho Consultivo a partir da repercussão dos casos nos últimos meses.
Na Lei Geral de Telecomunicações, a atividade de telecomunicações clandestina está sujeita a uma pena de detenção de dois a quatro anos, podendo ser aumentada em 50% em caso de dano, além de multa de R$ 10 mil.
(Da redação – fonte – ANATEL. Imagem: Operação da Polícia Civil para apreensão de “ERB fake”. Divulgação/Anatel)
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