Exposição “Despertar” une o talento artístico de estudantes às vivências do período pós-pandemia

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A mostra ocorre até dia 5 de maio, das 8h às 20h, de forma gratuita, no Espaço V Centenário, no Palácio 9 de Julho

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebe até o dia 5 de maio a exposição “DESPERTAR”. A mostra traz pinturas de diversos estilos, variando entre técnicas do Impressionismo, Expressionismo até a fase azul e rosa de Pablo Picasso.

 Todas as peças foram criadas por estudantes do ensino fundamental e médio.

Sob a tutela de Alexsandro Gomes Dos Santos, curador da exposição, os alunos trabalharam a criatividade em superfícies de papel ou papelão, com o objetivo de refletir suas vivências em momentos de pós-pandemia de Covid-19. 

As obras dos discentes estabelecem um diálogo entre a memória afetiva e vivências de cada um com os temas propostos em aula, como solidão, animais, natureza-morta e partes do corpo humano.

Grafiteiro e professor de Artes no Colégio do Bairro Jardim Maia, na Zona Leste de São Paulo, Alexsandro ensina em suas aulas a história de diversos movimentos artísticos, com o objetivo de despertar o talento de seus alunos na prática, desde muito jovens, no sexto ano fundamental, até o segundo do ensino médio.

“Meus alunos traduziram o período terrível da pandemia por meio da técnica pictórica, seja monocromática ou policromática, inspirados pelos movimentos impressionistas até o cubismo”, destacou o curador.
Por que “Despertar”?
A inspiração para a ideia central da exposição surge da própria etimologia da palavra “despertar”. Derivada do latim Expertus, que significa acordado ou atento, a escolha do nome faz jus ao objetivo da mostra: acordar de um período difícil, criando novas oportunidades para novos artistas através da educação.

“O nome surge a partir do pensamento de não ficar acomodado, de sair de um estado de sono em que estávamos na pandemia. O nome também reforça a ideia central do projeto, de misturar o conhecimento passado nas aulas de história da arte com o estilo próprio dos alunos, criando algo novo, um despertar”, conclui o professor.