FOLHA APONTA 10 MÚSICAS ESSENCIAIS PARA CONHECER GAL

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A cantora Gal Costa, que morreu ontem aos 77 anos, deixou legado musical clássico, que inclui “Baby” e “Vaca Profana”

Todo brasileiro conhece Gal Costa – ou pelos menos ouviu falar dela. Morta no dia 9 de novembro, aos 77 anos, a cantora deixou legado musical de extrema importância para a MPB.

A Folha de S. Paulo de hoje listou dez músicas fundamentais na carreira de Gal.

Confira: 

Baby (1969)

Com letra de Caetano Veloso, que conheceu no começo da década de 1960, este foi o primeiro grande sucesso da cantora. Faz parte de seu disco de estreia, homônimo, de 1969. Em 2020, Gal lançou uma versão da música com Rubel, cantor da nova geração da MPB —os dois, acompanhados de Tim Bernardes, se uniram para cantar a faixa no show do Festival Coala, feito em São Paulo em setembro deste ano.

Vapor Barato (1971)

A canção assinada por Jards Macalé e Waly Salomão faz parte do lendário show e álbum ao vivo “Gal A Todo Vapor”, lançado em 1971, e traz a baiana em um dos seus vocais mais conhecidos e em uma apresentação marcada por desafiar a ditadura militar.

 

Não Identificado (1969)

É a música que abre o disco de estreia de Gal, que aqui dá voz a outra composição de um de seus maiores parceiros, Caetano Veloso. Enquanto canta com voz doce sobre “fazer uma canção de amor para gravar em um disco voador” e objetos não identificados, a música cresce em sons experimentais que lembram uma viagem espacial.

Divino Maravilhoso (1969)

Outra do primeiro disco solo da cantora, a canção foi composta por Caetano e Gilberto Gil, que já haviam sido seus parceiros na banda Doces Bárbaros, junto com Maria Bethânia. Gal cantou a música pela primeira vez um ano antes de lançá-la, no palco do quarto Festival da Record.

Vaca Profana (1984)

Composta por Caetano especialmente para Gal, uma das músicas mais entoadas e reproduzidas da baiana é cheia de referências a lugares e a artistas.

Meu Nome É Gal (1979)

Assinada por Erasmo e Roberto Carlos, a música guarda uma das cenas mais emblemáticas da carreira de Gal. Em um programa da Globo, no mesmo ano em que lançou a música, a cantora faz uma batalha vocal com a guitarra de Victor Biglione, alcançando sons cada vez mais agudos.

Barato Total (1974)

Abre o álbum “Cantar”, seu quinto disco solo, e é uma composição de Gilberto Gil para o disco

Tigresa (1977)

A faixa do disco “Caras e Bocas” também ganhou versões conhecidas nas vozes de Caetano Veloso, que a compôs, e de Maria Bethânia.

Como 2 e 2 (1971)

Uma das canções que mais emocionavam a plateia nos shows de Gal, também faz parte do clássico ao vivo “Gal A Todo Vapor”.

Que Pena (Ele já Não Gosta Mais de Mim) (1969)

É outra parceria de Gal com Caetano —mas dessa vez apenas nos vocais, já que a faixa é de Jorge Ben Jor. Ao lado de “Não Identificado”, “Divino Maravilhoso” e “Baby”, a canção aparece entre os destaques do disco que lançou a cantora como artista solo.

Você pode ouvir as músicas na página Gal Costa: 10 músicas essenciais para conhecer a cantora – 09/11/2022 – Shows – Guia Folha (uol.com.br).

(Com conteúdo da Folha de S. Paulo)

Imagem: divulgação