GREVE DE ÔNIBUS EM SÃO PAULO

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Paralisação se deve a reivindicações da categoria; com a greve dos motoristas e cobradores de ônibus o rodízio municipal de veículos está suspenso nesta quarta-feira (29). Carros com placas finais 5 e 6 poderão circular pelo centro expandido a qualquer horário

A SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema de ônibus da cidade de São Paulo, divulgou no início da manhã a relação das empresas paradas por causa de uma greve de motoristas e cobradores nesta quarta-feira, 29 de junho de 2022.

A partir das 4h, a operação em todas as garagens dos grupos estrutural e de articulação regional foi interrompida, exceto na Express, na Zona Leste.

As vans do serviço Atende+, que transportam pessoas com deficiência de alto grau de severidade, estão operando normalmente. Os ônibus do grupo local (bairro a bairro e bairro a terminais e estações) operam normalmente.

A SPTrans estima que somente no pico da manhã, 1,5 milhão de pessoas são prejudicadas por causa de greve de ônibus. No total, usam ônibus municipais em São Paulo entre 2,8 milhões e 3 milhões por dia.

Segundo a gerenciadora, as linhas que operam no Terminal Campo Limpo foram estendidas até o Vila Sonia para permitir conexão com o sistema metroviário.

Linhas que operam nos terminais Vila Nova Cachoeirinha e Casa Verde foram estendidas até Barra Funda e Santana.

Uma linha do Terminal Varginha foi estendida até o Grajaú, onde há conexão com a linha da CPTM.

Três linhas Conexão Petrônio Portela foram prolongadas para o Terminal Lapa e outras cinco linhas Conexão Vila Iório foram prolongadas para o Terminal Lapa.

A SPTrans ainda diz que paralisação afeta 675 linhas diurnas e 6.008 ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no pico da manhã.

Durante a madrugada, 88 linhas do Noturno, de 150, não operaram.

A gestora obteve decisão liminar na Justiça do Trabalho, no dia 31 de maio, que determinou a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A SPTrans solicitou à Justiça aumento no valor desta multa, além de autuar as empresas pelo não cumprimento das viagens.

O rodízio municipal de veículos foi suspenso e a circulação de carros em faixas e corredores de ônibus foi liberada. Rodízio e restrição para caminhões, restrição a fretados e Zona Azul são mantidos normalmente.

Diário do Transporte – Adamo Bazani