IBAMA FAZ NOVA APREENSÃO DE BARBATANAS DE TUBARÃO

0
258

Homem estava com 160kg de barbatanas no aeroporto de Guarulhos; barbatanas são extraídas com o animal vivo e em seguida é jogado de volta ao mar para morrer.

Após a maior apreensão de barbatanas de tubarão do mundo realizada no Brasil, em junho, autoridades voltaram a flagrar a tentativa de retirada ilegal do país desses “produtos”. 

Na semana passada, uma equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) encontrou 160 kg de barbatanas sem comprovação de origem legal no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

A carga estava com um cidadão chinês que mora no Brasil e seria levada para Hong Kong. Segundo ele, as barbatanas seriam para consumo próprio. Tudo foi apreendido e o homem pagou uma multa inicial de  R$ 9.180,00.

Após a análise de DNA barbatanas para determinar a que tipo de espécies de tubarão elas pertencem – e se estão entre algumas ameaçadas de extinção -, outras multas podem ser aplicadas.

Em diversos países asiáticos, barbatanas são servidas como “iguarias”, em sopas e outros pratos, em restaurantes.

Na ação feita pelo Ibama no mês passado foram apreendidas 28,7 toneladas de barbatanas. Para se chegar a essa quantidade, estima-se que 10 mil tubarões tenham sido mortos. Elas eram de duas espécies: o azul (Prionace glauca) e o anequim, também conhecido como mako (Isurus oxyrinchus), e considerado em risco de extinção.

O Ibama explica que “segundo o Decreto nº 6.514/2008 é proibido transportar produtos originados da pesca, como partes de animais, sem comprovação de origem legal ou autorização do órgão competente. Além disso, algumas famílias de tubarão constam na lista da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites) e, com isso, tem sua exploração regulada”.

Aproximadamente 100 milhões de tubarões são mortos, todos os anos, no planeta. A procura por suas barbatanas está entre as principais razões. Na maior parte das vezes, esses animais são caçados, depois têm suas barbatanas retiradas e ainda vivos, são jogados ao mar novamente, para sangrar lentamente até morrer.

(Conteúdo e fotos conexãoplaneta.com.br – Suzana Camargo- Foto IBAMA))