Meio ambiente: com R$ 3,1 bi, orçamento de Ministério fica 60% menor que o de 2012, enquanto desmatamento é recorde

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É urgente a necessidade de punir com rigor os criminosos que tomaram de assalto a “gestão” do patrimônio ambiental do Brasil. Ao revisar o Orçamento 2022 o presidente Jair Bolsonaro cortou mais de R$ 35 milhões nas verbas para o Ministério do Meio Ambiente. Do total, R$ 25,8 milhões deixaram de ir para o Ibama. O que isso significa? A resposta está nas atribuições do órgão. Apenas quatro delas:

  • > A fiscalização ambiental e a aplicação de penalidades administrativas.
  • > A geração e a disseminação de informações relativas ao meio ambiente.
  • > O monitoramento ambiental, principalmente no que diz respeito à prevenção e controle de desmatamentos, queimadas e incêndios florestais.
  • > O apoio às emergências ambientais.

Em outras palavras, sem verba para a fiscalização a porteira aberta pelo ex-ministro da pasta Ricardo Salles para a boiada do crime passar continua escancarada sob os olhos vendados de seu sucessor Joaquim Leite.

Em tempo. É fato que mesmo com o corte, o orçamento do ministério será de R$ 3,1 bilhões, o que representa alta de 6% em comparação com o ano passado (R$ 2,9 bi). Mas é fato também que o valor é 60% menor do que o Orçamento de 2012 (R$ 7,8 bilhões) quando o Brasil registrou o menor nível de desmatamento da Amazônia. Naquele ano foram menos de 5 mil km². Entre janeiro a dezembro de 2021, foram destruídos 10.362 km², a maior área dos últimos dez anos.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/meio-ambiente-com-r-31-bi-orcamento-de-ministerio-e-60-menor-que-de-2012-enquanto-desmatamento-cresce-em-nivel-alarmante/