“MUSSUM, O FILMIS” VENCE O FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO
A longa-metragem sobre a vida do comediante e compositor Mussum, um dos integrantes dos Trapalhões, recebeu seis prémios no mais mediático dos festivais de cinema do Brasil.
“Mussum, O Filmis” foi o mais premiado no 51.º Festival de Cinema de Gramado que deu a conhecer o seu palmarés na noite de sábado. Primeira longa-metragem de Silvio Guindane, narra a vida de António Carlos Bernardes Gomes, conhecido por todos como Mussum, um dos elementos do coletivo de humoristas Trapalhões, famosos no Brasil entre os anos 70 e 90, no cinema e em programas de televisão.
O filme recebeu seis Kikitos, o símbolo da cidade de Gramado, no estado do Rio Grande do Sul, convertido em prémio de um dos festivais de cinema com maior relevância no país.
Além de melhor filme, a biografia de Mussum conquistou o galardão para melhor ator, entregue a Ailton Graça, os prémios para os atores secundários, entregues a Neusa Borges e Yuri Marçal, banda sonora e prémio do público.
Na noite dos prémios em Gramado, foram igualmente consagrados “Tia Virgínia” com cinco troféus, incluindo melhor atriz (Vera Holtz) e “Mais Pesado é o Céu”, com quatro, incluindo melhor realização (Petrus Cariry).
“Anhangabaú”, de Lufe Bollini, sobre os símbolos e os confrontos pela conquista de espaço nas grandes urbes, foi o melhor documentário da mostra de cinema que decorreu entre 11 e 19 de agosto.
VENCEDORES DA 51.ª EDIÇÃO DO FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO
Longas-metragens
Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
Melhor Realização: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Ator: Aílton Graça, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”
Melhor Argumento: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”
Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Banda Sonora: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”
Melhor Atriz Secundária: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Ator Secundário: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis”
Melhor Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”
Prémio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu”
Menção Honrosa: Vera Valdez, por “Tia Virgínia”
Menção Honrosa: Martin Macias Trujillo, por “Mussum, O Filmis”
Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira
Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
Prémio SEDAC/IECINE de Longas-metragens Gaúchas
Melhor Filme: “Hamlet”, de Zeca Brito
Melhor Realização: Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor Ator: Fredericco Restori, por “Hamlet”
Melhor Atriz: Carol Martins, por “O Acidente”
Melhor Argumento: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente”
Melhor Fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor Direção de Arte: Richard Tavares, de “O Acidente”
Melhor Montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet”
Melhor Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto”
Melhor Banda Sonora: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto”
Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues
Longas-metragens Documentais
Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini
Curtas-metragens Brasileiras
Melhor Som: Kiko Ferraz, por “Sabão Líquido”
Melhor Banda Sonora: Mano Teko e Aquahertz, por “Yãmî-Yah-Pá”
Melhor Direção de Arte: Felipe Spooka e Jacksciene Guedes, por “Casa de Bonecas”
Melhor Montagem: Luiza Garcia, por “Camaco”
Melhor Argumento: Fabiano Barros e Rafael Rogante, por “Ela Mora Logo Ali”
Melhor Fotografia: Morzanel Iramari, por “Mãri-Hi – A árvore do Sonho”
Melhor Atriz: Agrael de Jesus, por “Ela Mora Logo Ali”
Melhor Ator: Phillipe Coutinho, por “Sabão Líquido”
Prémio Especial do Júri: “Mãri-Hi – A Árvore do Sonho”
Menção Honrosa: “Cama Vazia”, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet
Melhor Curta Júri da Crítica: “Camaco”, de Breno Alvarenga
Melhor Filme pelo Júri Popular: “Ela Mora Logo Ali”, de Fabiano Barros e Rafael Rogante
Melhor Realização: Mariana Jaspe, por “Deixa”
Melhor Filme: “Remendo”, de Roger Ghil
Prémio Canal Brasil de Curtas: “Yãmî-Yah-Pá”, de Vladimir Seixas
Mostra de Filmes Universitários
Melhor Filme: “Cabocolino”, de João Marcelo
(Fonte e imagem FilmSpot)