NA 8ª. REUNIÃO, COMISSÃO OUVE REPRESENTANTES DA D.R.ENSINO

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Representantes da Diretoria Regional de Ensino de Carapicuíba  compareceram à oitava reunião da Comissão de Segurança Escolar; pais, mães e sacerdotes também fizeram parte da audiência

Hoje, 15 de junho, na 8ª. reunião da Comissão de Fato Relevante para apurar causas e definir formas de combate à violência em escolas, estiveram presentes as supervisoras da Diretoria Regional de Ensino de Carapicuíba, Adriana Silva Santos, Angela Soares, a servidora Rosangela da Silva, além dos sacerdotes da Igreja Católica padres Rodinei Thomazella e Thiago Jordão,  Ana Paula e Douglas, pais de alunos.

A reunião, presidida pelo vereador Sergio Folha e secretariada pelo vereador Professor Osmar, foi esclarecedora. 

Os participantes descartaram a colocação de obstáculos à entrada das escolas, como detectores de metais e revista pessoal e de mochilas, por serem ineficientes e ilegais, já que a revista somente pode ser feita por agentes policiais.

Descartou-se também a sugestão feita por vários munícipes, de colocação de um agente policial em cada estabelecimento. A supervisora Adriana esclareceu que essa experiência foi feita em 1990, tendo sido abandonada por se mostrar ineficiente.

Enfatizou-se ainda o fato de que o Estado proíbe a colocação de dispositivos como concertinas nos muros, que dificultariam a entrada de pessoas estranhas aos estabelecimentos escolares, ao mesmo tempo em que afirmaram que há pouquíssimos casos de violência escolar, não sendo anotado nenhuma anormalidade nesse sentido.

O presidente da Comissão, Sérgio Folha, observou que há em Cotia poucas escolas estaduais em regime de Período Integral, em que os alunos ficam de 7 a 9 horas nas escolas, alimentam-se e são amparados por uma infraestrutura que não existe nas escolas regulares e se há possibilidade de serem transformadas mais escolas em período integral.

Adriana esclareceu que a implantação de escolas em período integral faz com que os cursos noturnos sejam extintos naquela escola. Os alunos, então, são remanejados para outras escolas ou fazem cursos do EJA – Educação de Jovens e Adultos, em que há frequência pessoal ou ENCCEJA, (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos, utilizado para aferir competências, habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o Ensino Fundamental ou Ensino Médio na idade adequada.

As representantes da Diretoria de Ensino ressaltaram que o Estado tem dado todo o amparo necessário para os alunos, inclusive encaminhando-os para a rede de assistência e amparo previstos em lei. Quanto à existência de psicólogos e assistentes sociais nas escolas, informaram que, por não serem profissionais ligados à Educação, somente podem ser utilizados pelas escolas no caso de parcerias ou convênios.

Ao final, todos os participantes agradeceram o convite e elogiaram a iniciativa da Câmara, sendo informados pelo presidente Folha que, a partir dessa coleta de depoimentos, serão tomadas outras medidas e sugeridas  diretrizes para aperfeiçoamento do tema.

Depoentes e membros da comissão

Padres Thiago Jordão e Rhodinei Tomazella, junto com Ivan,  representante do Cotolengo  

Supervisoras da D.E. de Carapicuiba Adriana, Angela e servidora Rosangela

Vereadores Professor Osmar e Sergio Folha, presidente da Comissão