PETS GANHAM CARTEIRINHA DE VACINAÇÃO DIGITAL

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No Brasil,  44% dos cachorros e gatos estão com o protocolo de vacinação obrigatório atrasado. Informação é da Guiavet”, plataforma de medicina veterinária de família para cães e gatos, que monitorou dados de mais de 4.600 pets em todo o país e lançou a primeira carteirinha de vacinação digital de pets.

A vacinação garante que os animais de estimação estejam protegidos de doenças graves. Ela também assegura a nossa saúde, já que muitas dessas infecções são zoonoses e podem ser transmitidas a humanos. 

Mas a taxa de vacinação de cães e gatos no Brasil ainda está aquém do esperado. Levantamento exclusivo da Guiavet, plataforma de medicina veterinária de família, analisou dados de mais de 4.600 pets em todo o país. A média de animais com as imunizações obrigatórias está em 55,94%

O protocolo vacinal prevê que cães sejam vacinados com a antirrábica (que protege da raiva) e com a V8 ou V10, contra doenças como cinomose, leptospirose e parvovirose. Já os gatos também devem ser imunizados contra a raiva e receber a V3 ou V4, que protegem dos vírus da rinotraqueíte, calicivírus e panleucopenia. Mas a taxa está longe do ideal: 44,06% dos cachorros e gatos não estão com o protocolo completo. 

 

Nesse contexto, surge uma solução inovadora: a primeira carteirinha de vacinação digital de pets do Brasil. A Guiavet, plataforma que oferece cuidado de ponta a ponta a pets de todo o país, acaba de lançar a solução em seu aplicativo. O uso da carteirinha é gratuito. Basta fazer o download do aplicativo na loja, cadastrar o animal e registrar as vacinas. 

 

O veterinário responsável pelo animal assina o atestado de saúde e vacinação com a assinatura digital certificada e validada por lei, tornando o documento legal em todo o território nacional. 

Depois disso, pronto: o tutor tem a carteirinha sempre em mãos. Ela é válida em todo o Brasil e segue os requisitos do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Também é inteligente e envia alertas ao tutor quando está na hora de aplicar uma nova dose. Os lembretes só cessam após o usuário cadastrar a nova vacina na carteirinha.

A CEO e cofundadora da Guiavet, Gabi Mendes, explica que a carteirinha virtual é mais um passo da plataforma para oferecer todo o suporte de um médico veterinário de família: “A carteirinha de vacinação digital é mais uma ferramenta que lançamos para aumentar a adesão aos cuidados preventivos. Entregamos a facilidade tanto para o tutor quanto para os veterinários. Na Guiavet, estamos focados em empregar a tecnologia na melhora de qualidade de vida dos nossos pets”.

Benefícios para todo o mercado pet

Vários negócios do ramo pet em Belo Horizonte já estão adotando a carteirinha, que facilita a checagem da imunização obrigatória para entrada em espaços comuns, como hotéis e creches. A Arena Cross Dog, que tem uma franquia em BH e outra em São José dos Campos (SP), oferece uma arena com brinquedos e muita diversão para cães em eventos pet friendly. “Nós temos como objetivo final levar um espaço de conforto e diversão para os cães em eventos. Mas um ponto super importante, que sempre destacamos aos nossos clientes, é a saúde e o bem-estar dos animais”, explica a Diretora Administrativa, Isabella Pires. 

Segundo ela, a entrada da carteirinha da Guiavet no processo facilita e agiliza a checagem das vacinas obrigatórias para entrar nos eventos. “Temos todas as informações do protocolo de vacina dos nossos clientes, assim, podemos consultar se estão em dia e até mesmo ajudar a lembrar do momento de renovação do protocolo”, avalia.

ENTENDA OS IMUNIZANTES QUE OS GATOS DEVEM TOMAR E A FREQUÊNCIA IDEAL DE VACINAÇÃO

Se você é tutor de gato, já deve ter escutado alguém dizendo que os bichos que não saem de casa não precisam ser vacinados. Mas esta afirmação é falsa. Mesmo que o seu pet fique só em ambiente doméstico, ele deve, sim, ser vacinado. 

“Todos os gatos devem ser vacinados, inclusive aqueles que não saem de casa. Isso porque nós mesmos, quando vamos à rua ou temos contato com outros gatos, podemos levar microorganismos para nossa casa e servir de fonte de infecção para os nossos pets”, ressalta a médica-veterinária Cheryl Almada, gestora nacional do curso de Medicina Veterinária da Estácio. 

Segundo a professora, existem vacinas que são obrigatórias para os gatos e aquelas que são somente recomendadas. No primeiro grupo, estão as que protegem contra a panleucopenia felina, rinotraquíte, calicivirose e raiva. Já no segundo, aquelas que evitam a leucemia viral felina e clamidiose. 

“No mercado, há a vacina tríplice, que protege contra a panleucopenia felina, a rinotraqueíte e a calicivirose. Já a vacina quádrupla felina evita também a clamidiose. Além dela, há também a vacina quíntupla, que previne essas quatro doenças e a leucemia viral felina”, explica a professora. 

QUANDO VACINAR? 

A imunização deve ser iniciada entre seis e oito semanas de vida, com uma vacina polivalente, ou seja, tríplice, quádrupla ou quíntupla, seguida de um ou dois reforços, com três a quatro semanas de intervalo.

Já a vacina antirrábica deve ser aplicada entre 12 e 18 semanas de vida, com reforços anuais. 

“A escolha da vacina (V3, V4 ou V5) a ser utilizada será feita pelo médico-veterinário, de forma individual e personalizada, conforme os fatores de risco de cada paciente. Caso o animal não seja filhote e nunca tenha sido vacinado, ele deve iniciar o protocolo quanto antes”, alerta a médica-veterinária especialista em felinos Deborah Braga, supervisora de aprimoramento médico do Grupo WeVets. 

No que diz respeito às reações, Deborah elenca as mais comuns: apatia, febre transitória, redução de apetite e inflamação no local de aplicação. 

(Fonte e fotos: Guiavet e Vida de Bicho)

Divulgação Guiavet