SAIBA MAIS SOBRE TUMOR NO CÓCCIX
Condição que afeta a esgrimista brasileira Nathalie Moellhausen, diagnosticada com a doença dias antes de sua estreia nas Olimpíadas, representam preocupação para a saúde
Os tumores nas costas, que podem afetar tanto a região torácica quanto o cóccix, representam uma preocupação significativa para a saúde.
Independentemente de serem benignos ou malignos, esses tumores podem causar uma variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida dos pacientes.
Um exemplo recente é o caso da esgrimista brasileira Nathalie Moellhausen, que foi forçada a se retirar das Olimpíadas de Paris devido a fortes dores causadas por um tumor no cóccix. Em seu duelo de estreia, ela passou mal durante a última rodada, pediu atendimento, mas não aguentou e perdeu a prova, visivelmente tomada pelas fortes dores causadas pelo tumor.
A atleta, inicialmente hospitalizada por conta de uma crise de lombalgia, foi diagnosticada com um tumor benigno na região do cóccix dias antes da sua estreia na competição.
Segundo a oncologista Marília Takahashi, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), os tumores benignos são lesões causadas pelo crescimento descontrolado de nossas células. “Ao contrário de um tumor maligno, [o tumor benigno] não tem capacidade de invadir os tecidos próximos ou de se espalhar para outras partes do corpo. Mas, apesar de benignos, podem trazer risco à saúde dependendo de sua localização”, explica a médica.
Sintomas e tratamento
Os tumores no cóccix podem ter diversas origens e formas, e muitas vezes a causa exata não é clara.
De acordo com a Dra. Takahashi, fatores de risco incluem anormalidades genéticas, traumas, irritação crônica, infecções, má formação e doenças ósseas como a Doença de Paget. Esses tumores, frequentemente chamados de condromas, podem causar dores persistentes, inchaços, dormência nas áreas próximas e dificuldades de movimento devido ao desconforto.
O tratamento dos tumores no cóccix é personalizado e depende de vários fatores, incluindo o tipo e a natureza do tumor (benigno ou maligno), seu tamanho, localização, sintomas e o estado geral de saúde do paciente. “Cada caso deve ser avaliado individualmente, mas as possíveis modalidades de tratamento incluem a cirurgia, radioterapia e quimioterapia”, finaliza a médica.
(Fonte e imagem: Instituto de Oncologia de Sorocaba)