Por Kelli Aparecida da Silva Pontes
No Brasil, desde 2015, a campanha Setembro Amarelo visa despertar e conscientizar a população sobre o suicídio, assim como evitar o seu acontecimento. O objetivo da campanha é reduzir as milhares de mortes por suicídio registradas anualmente no Brasil e no mundo. Essa triste realidade, de acordo com Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), está relacionada, de maneira não exclusiva, a transtornos mentais. As ações adotadas visam, durante o mês de setembro, mais que alertar para a pluralidade de situações relacionadas ao suicídio. Elas impelem ver o homem como um ser biopsicossocial, o que corrobora a importância de que esse tema seja abordado nas mais diversas áreas da vida, inclusive no ambiente de trabalho. A “toxicidade” no local de trabalho não está primariamente relacionada à decisão e à execução do suicídio, mas pode estar interligada. Um ambiente tóxico incita opressões por desempenho quantitativo, competitividade adoecida, metas inatingíveis, exclusão, isolamento, estresse, frustração, desmotivação, improdutividade. Em cenários como esse, o trabalhador fica vulnerável à síndrome de burnout e a alterações psicológicas causadas por assédio moral ou bullying. A síndrome de burnout, resultante de estresse crônico de trabalho em excesso, recentemente considerada doença ocupacional, indica um distúrbio emocional com sintomas de esgotamento excessivo, dor de cabeça frequente, e dificuldade de concentração. Além de sentimentos negativos como: insegurança, desesperança, incompetência e alterações repentinas de humor. Neste emaranhado de sintomas, muitos não buscam ajuda, por falta de conhecimento ou medo do que as pessoas irão pensar. Outro fator que merece atenção é o bullying ou assédio moral no ambiente de trabalho. São comportamentos extremamente nocivos que podem estar relacionados a distúrbios de personalidade ou caráter. São repetitivos, com a finalidade de depreciar o indivíduo, a partir de humilhações, agressões, intimidações, ameaças, provocações, fofocas, rumores, privações, exclusões, isolamentos, excesso de críticas infundadas e piadas. O compromisso por manter um ambiente saudável envolve uma tríade: a empresa, ao propagar uma cultura que prioriza o bem-estar de todos; gestores que preconizam persistentemente o respeito humano e colaboradores que, quando rompem a barreira da insegurança/medo, se posicionam, buscam ajuda, falam do sofrimento. Independentemente da posição que se ocupa no organograma, é importante que todos se sintam respeitados e acolhidos em suas diferenças e limitações. E, para que isso ocorra é fundamental as organizações promoverem um espaço de escuta, seguido de atitudes concretas e sensatas, como investir em ferramentas para divulgar informações sobre bem-estar mental, fortalecer uma rede de apoio com profissionais especializados, entre outras ações. O compromisso social de tratar esse assunto deve ser assumido para todos os meses do ano, afinal o mês de setembro termina, mas os desafios contra o suicídio permanecem. Este tema precisa estar enraizado no dia a dia, como agente de transformação de vidas. Cultive o dom de viver! Crédito: Arquivo Canção Nova.
|
MAIS DE 10 MIL ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO E SILVESTRES SÃO RESGATADOS
14 de maio de 2024CAVALO CARAMELO É RESGATADO DE TELHADO DE CASA NO RIO GRANDE DO SUL
10 de maio de 2024YPÊ ORIENTA CONSUMIDORES DOS LOTES DE DETERGENTE PROIBIDOS PELA ANVISA
10 de maio de 2024
More News
-
PICAPES SEMINOVAS: TOYOTA HILUX É A SEMINOVA MAIS VALORIZADA
9 de novembro de 2022 -
CURSO BÁSICO DE CRIAÇÃO DE ABELHAS NATIVAS REALIZA 1ª AULA
9 de maio de 2023 -
É HOJE: FESTA JUNINA DA OAB EM FRENTE À PREFEITURA TERÁ DIVERSAS ATRAÇÕES
24 de junho de 2022