
Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto junta representantes na ONU e da sociedade civil; 6 milhões de judeus, minorias e dissidentes políticos foram assassinados durante a Segunda Guerra Mundial pelo regime nazista
Neste 27 de janeiro, a ONU marcou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Este ano, a data coincide com o 80º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, um complexo da Polônia então mantido pelo regime nazista.
O secretário-geral das Nações Unidas, o presidente da Assembleia Geral e representantes dos Estados-membros juntam-se em um evento sob o lema “Memória do Holocausto e educação para a dignidade e os direitos humanos”.
Perseguição nazista
Na sessão em Nova Iorque, os sobreviventes do Holocausto partilharam testemunhos com oradores e convidados lembrando os 6 milhões de judeus que morreram e outros milhões de vítimas da perseguição nazista.
Em mensagem de vídeo, o secretário-geral, António Guterres, disse que a data também lembra os povos Roma e Sinti, pessoas com deficiência e todos os que foram escravizados, perseguidos, torturados e mortos.
O líder das Nações Unidas reitera o apoio às vítimas, aos sobreviventes e às suas famílias, além da determinação de nunca esquecer o genocídio. Para ele, permitir que o Holocausto desapareça da memória seria desonrar o passado e trair o futuro.
Guterres defende que essa memória é um ato moral e um apelo à ação em um momento para conhecer o Holocausto e travar injustiças atuais.
Discriminação generalizada e ódio
Para António Guterres, o antissemitismo continua presente e em ascensão, alimentado pelas mesmas mentiras e ódio que permitiram o genocídio nazista. Ele destaca uma realidade de discriminação generalizada, “ódio instigado no mundo inteiro e fatos históricos indiscutíveis distorcidos, diminuídos e negados”.
O pronunciamento do secretário-geral aponta ainda esforços que vêm sendo feitos para reformular e inocentar os nazistas e os seus colaboradores.
Guterres considera que o tema das celebrações deste ano é um reflexo da relevância da memória do Holocausto para o presente marcada pelo diário ataque à dignidade e aos direitos humanos em nível global.
Difamação da humanidade
A mensagem do chefe da ONU assinala o Holocausto como uma ilustração daquilo que acontece quando o ódio, a desumanização e a apatia vencem.
O chefe das Nações Unidas ressalta que a lembrança dos eventos do Holocausto é um bastião contra a difamação da humanidade e um apelo à ação coletiva para garantir o respeito pela dignidade e pelos princípios fundamentais.
(Da redação. Fonte: ONU. Imagem: Museu do Holocausto dos EUA/Yad Vashem)
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