DIABETES X INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: DIABÉTICOS NÃO FAZEM PREVENÇÃO

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 61% dos pacientes da região Sudeste sabem que podem desenvolver o problema, mas não fazem prevenção; de acordo com o SUS (Sistema Único de Saúde), mais de 37 mil pessoas estão na fila de transplante de rim.

A relação entre diabetes e doença renal crônica é uma preocupação crescente na saúde pública em todo o mundo. 

De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Nefrologia em torno de 40% das pessoas com diabetes tipo 2 podem apresentar problemas renais1. No mundo, o diabetes já é a principal causa de doença renal crônica.

 Estudo realizado pelo Instituto Ipsos, a pedido da farmacêutica Bayer, revelou um cenário preocupante para a saúde renal de pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 (DM2). De acordo com o levantamento realizado no Brasil, México, Colômbia e Argentina, metade dos entrevistados afirmam conhecer as complicações cardiovasculares e 60% têm conhecimento das comorbidades renais que os pacientes podem vir a desenvolver por ter DM2.

 O estudo também mostra que 61% dos entrevistados da região Sudeste do país, afirmaram saber que o diabetes tipo 2 pode causar doença renal do diabetes (DRD) e a maioria realiza exames para acompanhar a saúde dos rins. No entanto, 48% afirmam nunca ter recebido a indicação para procurar um nefrologista. Por ser uma doença silenciosa, a ausência de sintomas faz com que a preocupação do paciente seja menor e isso pode trazer prejuízos no longo prazo, explica Dra. Isabella Laba, médica endocrinologista e líder médica da área cardiorrenal na Bayer Brasil.

 A elevada taxa de açúcar no sangue proveniente do DM2 pode comprometer a função renal, levando à perda progressiva de capacidade de filtragem. A sobrecarga dos rins pode resultar em insuficiência renal, exigindo hemodiálise ou, em casos extremos, um transplante renal. De acordo com o Censo de 2021 da Sociedade Brasileira de Nefrologia, a hemodiálise já é uma realidade para mais de 148 mil brasileiros, enquanto a fila de espera por transplante renal ultrapassa 35 mil pessoas.

 Antes glucocêntrico (voltado exclusivamente para o controle da glicemia), hoje o tratamento do diabetes é multifatorial e busca além do manejo da glicemia, promover a prevenção e controle das comorbidades do DM2, como a doença renal e as doenças cardiovasculares. Inovações no tratamento do DM2 vem permitindo que o pacientes se beneficiem deste cuidado holístico. 

A pesquisa revelou que 72% dos pacientes com DM2 são diagnosticados pelo Clínico Geral e 29% por um especialista em diabetes. Por isso, é essencial que qualquer especialidade médica envolvida no tratamento desta condição esteja atenta ao rastreio periódico e manejo destas complicações, além da implementação das medicações que trazem benefícios aos pacientes com DM2 no momento correto da sua jornada, evitando a inércia no tratamento.

 O diagnóstico de DRD é realizado a partir de exames simples de sangue (creatina), e urina (albuminuria). “O diagnóstico precoce é o cenário ideal para que possa haver um bom acompanhamento e tratamento do DM2 e suas consequências, e é responsabilidade do médico que acompanha este paciente, independente da sua especialidade, iniciar um manejo terapêutico individualizado que irá proporcionar não só o controle glicêmico, mas também das suas complicações”, explica Dra. Isabella.

 “É fundamental que os pacientes com diabetes compreendam a importância do tratamento adequado da doença para evitar complicações que podem ser irreversíveis e impactam diretamente a qualidade de vida, como a doença renal”, enfatiza a especialista. O acompanhamento médico regular e estabelecer uma rotina de autocuidado que ajude a prevenir complicações graves e potencialmente fatais relacionadas ao diabetes, são essenciais, completa.

 Sobre a pesquisa

Realizado pelo instituto de pesquisa IPSOS e com apoio da Sociedade Latino-americana de Nefrologia e Hipertensão (SLAHN) e sociedades locais de nefrologia, o estudo ouviu 1.500 pacientes com diabete mellitus 2, homens e mulheres, com faixa etária a partir dos 40 anos. A pesquisa contemplou amostras do Brasil, México, Argentina e Colômbia e foi realizada em abril deste ano.

 Sobre a Bayer

A Bayer é uma empresa global com competências essenciais nas ciências da vida nos setores de agronegócios e saúde. Seus produtos e serviços são projetados para ajudar as pessoas e o planeta a prosperar, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e envelhecimento. A Bayer está comprometida em impulsionar o desenvolvimento sustentável e gerar um impacto positivo em seus negócios. Ao mesmo tempo, o Grupo pretende aumentar o seu poder de ganho e criar valor através da inovação e do crescimento. A marca Bayer representa confiança, confiabilidade e qualidade. O Brasil é a terceira maior operação da companhia no mundo.

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(Imagem Diabetes – ProRim. Conteúdo fornecido pela Bayer)