OPERAÇÃO NA ARGENTINA DESMANTELA PODEROSA REDE ILEGAL DE CAÇA

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Operação é considerada a maior de combate ao crime contra a vida silvestre da histórias argentina. Foram vistorias treze locais onde foram apreendidas grande quantidade de armas, munições, carros, motos, troféus de caça e partes de animais selvagens.

No que foi considerada a maior operação de combate ao crime contra a vida silvestre realizada na história da Argentina, autoridades do país prenderam quatro responsáveis por coordenar uma poderosa rede de ilegal de caça. Nos trezes locais onde policiais e agentes ambientais estiveram foi apreendida uma quantidade enorme de armas, munições, carros, motocicletas, além de troféus de caça e partes de animais selvagens.

O argentino Jorge Nestor Noya é apontado como o chefe da rede, que promovia a caça ilegal de espécies, como onças-pintadas, jaguatiricas, capivaras, veados, entre outros animais. Segundo apurou a investigação, a quadrilha recebia, sobretudo, caçadores dos Estados Unidos e da Europa e suas atividades eram promovidas em diversos sites desses países.

Até o momento, os bens apreendidos e ainda, títulos de propriedade e escrituras, são avaliados em cerca de 50 milhões de dólares, mais de 250 milhões de reais. Os policiais resgataram também um puma e três catetos, encontrados nas propriedades dos criminosos.

Os investigadores estão agora perseguindo os fugitivos restantes e investigando possíveis vínculos com países vizinhos. A operação contou com a participação de vários órgãos e instituições da Argentina, e também, internacionais, como a Freeland, organização de combate ao tráfico de animais.

O Promotor Público de Lomas de Zamora, a Polícia Federal Argentina e a Brigada de Controle Ambiental colaboraram com Freeland ao longo do último ano, incluindo a criação de redes internacionais para obter e compartilhar informações e recebendo treinamento e apoio utilizando inteligência a partir da pesquisa de dados públicos.

“Essa foi uma operação sem precedentes para a Argentina e impressionante em qualquer escala, globalmente”, diz Juliana Machado Ferreira, diretora da Freeland para a América do Sul.

Segundo nota divulgada pela organização, “as autoridades estão avaliando os enquadramentos para acusação, que provavelmente irão muito além das leis ambientais.

(Da redação, com conteúdo da conexaoplaneta.com.br. Foto: Brigada de Control Ambiental de Argentina)