ESCORPIÕES: CARTILHA ORIENTA HOSPITAIS PARA ATENDIMENTO DE CASOS
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Calor aumenta incidência do aparecimento do animal; Fehosp disponibiliza material de orientação para instituições filantrópicas
Com o aumento das temperaturas, cresce a incidência do aparecimento de escorpiões. Em Sorocaba, por exemplo, 11 casos de picada do animal já foram registrados neste ano. Em 2024, foram 525 registros e duas crianças morreram, sendo um bebê de 1 ano e outra de 7 anos.
No atendimento às vítimas, cada minuto é valioso e os profissionais de saúde devem estar preparados para atender a essas situações. Por isso, a Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) dispõe de E-book, em parceria com a Secretaria estadual de Saúde, para orientar as instituições da rede filantrópica para atendimento a essas ocorrências, já que as entidades são responsáveis por mais de 50% das demandas totais do SUS (Sistema Único de Saúde) e, além disso, os únicos equipamentos de saúde em 146 municípios paulistas.
Veja no final desta matéria como baixar a cartilha.
O material é voltado a gestores de saúde, Unidades Básicas de Saúde, hospitais, Pronto Atendimentos (PA’s), profissionais de saúde, lideranças de atendimento ao usuário, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Departamentos Regionais de Saúde (DRS) e Conselho dos Secretários Municipais de São Paulo (COSEMS).
Crianças
As crianças são vítimas preocupantes, uma vez que nesse público o risco de óbito é maior. “As crianças pequenas, quando picadas, choram muito, mas não sabem explicar o que aconteceu, que foram picadas e muito menos qual foi o animal.
Os pais ou responsáveis só suspeitam quando encontram o animal no local onde a criança está ou quando há outros acidentes com escorpião na família”, fala o diretor-presidente da Fehosp, Edson Rogatti. “Em caso de suspeita, as crianças devem ser encaminhadas rapidamente para um ponto estratégico ou unidade centro de referência que ofereça o soro antiescorpiônico”, completa.
Os sintomas variam de acordo com a quantidade do veneno e a massa corporal do paciente. Em crianças, ocorrerá inicialmente choro intenso e abrupto, e, dependendo da idade, a identificação do local da dor (normalmente dedos das mãos e pés).
O local da picada poderá (porém, nem sempre) apresentar inchaço e vermelhidão. Posteriormente, há evolução de quadro clínico para sudorese (suor), sonolência (criança fica letárgica) com alternância de agitação (devido à dor intensa).
Passado mais algum tempo, iniciam-se alguns vômitos, que vão se intensificando ao longo do tempo com aumento dos batimentos cardíacos e da respiração. O vômito mostra a necessidade de que se administre o soro antiescorpiônico o quanto antes na criança.
“Pediatras também podem fazer parte dessa campanha, orientando profissionais de saúde a desconfiarem de picada de escorpião e encaminharem as crianças de forma correta e ágil para as unidades de referência”, ressalta Rogatti. “Quanto mais esclarecimentos, tanto para a população, quanto para os profissionais de saúde, mais vidas podem ser salvas”, conclui.
Baixe a cartilha de orientação sobre picadas e modo de vida dos escorpiões clicando aqui: fehosp_book_escorpiao.pdf
(Fonte: FEHOSP – Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) – Imagem Freepik
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