Criminosos utilizam aplicativos de mensagens para enganar vítimas e roubar dados pessoais; aprenda na matéria como verificar se um link é seguro para não cair em roubada
Depois da divulgação do calendário de saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), um golpe já conhecido fez mais de 10 mil vítimas no Brasil.
Com a promessa do pagamento de até R$ 3.900 do benefício, criminosos pedem informações pessoais, roubam o dinheiro e utilizam os dados para outros crimes. O levantamento foi divulgado na terça-feira em relatório do dfndr lab, laboratório de segurança digital da PSafe.
No golpe, os bandidos enviam links maliciosos via aplicativo de mensagens, direcionando as vítimas a um falso cadastro. Com as informações fornecidas, é possível sacar indevidamente o dinheiro do FGTS, assim como fazer assinatura de serviços online ou abrir contas em bancos.
A sofisticação do crime envolve a criação de imagens falsas criadas para enganar as vítimas, com suposto valor e data para o saque. Além disso, os criminosos incluem depoimentos e comentários de pessoas que teriam recebido o dinheiro e pedem para que o link seja compartilhado com outros amigos – ampliando ainda mais o número de vítimas.
O dfndr lab alerta que a dinâmica desse golpe é semelhante à usada em outros ciberataques, como o que prometia o cadastro no programa de auxílio emergencial. A diferença é que, no caso do FGTS, os criminosos redirecionam o usuário para uma página que solicita permissão para o envio de notificações.
“Quando a vítima concede permissão para o envio das notificações, os criminosos podem utilizar dessa permissão para enviar propagandas, com as quais lucram, e até mesmo enviar novos golpes. “, diz Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, em um documento de divulgação sobre a ação criminosa.
Como se proteger
O laboratório de segurança digital ressalta que os principais meios usados para disseminar esse tipo de golpe são os aplicativos de conversa, como o Whatsapp, o Telegram ou o aplicativo de conversas do Facebook. Por isso, sempre que receber links ou mensagens suspeitas, duvide.
Outra regra de ouro é nunca compartilhar dados pessoais sem saber se o site é oficial e confiável.
“Antes de compartilhar informações, procure em veículos confiáveis e fontes oficiais, jornais e sites para confirmar se aquilo é realmente verdadeiro. Na dúvida, use a checagem de links do dfndr lab“, acessando o link “Verificador de link – URL seguro ou falso e malicioso? | dfndr lab (psafe.com)”
A ferramenta identifica links perigosos já detectados pelo dfndr lab.
Fonte: Tatiana Paiva, colaboração para o CNN Brasil Business/Rádio Voz de Arari
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