10 ESTADOS DO BRASIL ADEREM A PACTO GLOBAL DE REUTILIZAÇÃO DO PLÁSTICO
Durante a Conferência dos Oceanos da ONU, realizada de 27 de junho a 1º de julho, em Lisboa, 21 novos governos anunciaram que se unirão ao Compromisso Global pela Nova Economia do Plástico. Dez estados do Brasil (São Paulo e o Consórcio Nordeste, que representa Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), que representam quase 50% da população brasileira, estão entre os novos signatários.
Vinte e um governos anunciaram que se unirão ao Compromisso Global pela Nova Economia do Plástico, fortalecendo a liderança no combate à poluição plástica, durante a Conferência dos Oceanos da ONU, realizada de 27 de junho a 1º de julho, em Lisboa.
O mesmo foi anunciado por dez estados do Brasil (São Paulo e o Consórcio Nordeste, que representa Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), cobrindo quase metade da população brasileira.
Criado em 2018 e liderado pela Fundação Ellen MacArthur em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Compromisso Global reúne partes interessadas de toda a cadeia de valor do plástico para impulsionar a transição para uma economia circular, na qual o plástico nunca se torna um resíduo. Todos os signatários empresariais e governamentais estabelecem ações e metas ambiciosas ao longo do ciclo de vida para enfrentar a poluição e informam anualmente sobre o progresso.
Até o momento, o documento conta com mais de 500 signatários, representantes de toda a cadeia de valor do plástico.
Em março deste ano, uma resolução histórica foi adotada pelos países na quinta sessão da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-5.2). Ela exige a convocação de um Comitê Intergovernamental de Negociação para desenvolver – até o final de 2024 – um instrumento internacional juridicamente vinculante sobre poluição plástica, inclusive no meio ambiente marinho.
Aggarwal-Khan, diretora da divisão de Economia do PNUMA, também enfatizou os benefícios da transição para uma economia circular do plástico. Ela destacou que, em um relatório recente, foi constatado que a transição de modelo não apenas reduz o volume anual de plásticos que entram em nossos oceanos em 80%, mas também reduz as emissões de gases de efeito estufa em 25%, gera uma economia de 200 bilhões de dólares e cria 700 mil empregos adicionais líquidos, principalmente no sul global.
Com cerca de 75% de todo o plástico produzido desde 1950 se tornando lixo, muitas vezes derramado em nossas vias fluviais, Mourinho Félix, Vice-presidente do Banco Europeu de Investimento lembrou ao mundo a necessidade urgente de ação: “Nunca devemos estar numa situação em que possa haver mais plástico do que peixe em nossos rios e oceanos”.
(Crédito – ONU)
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