Na celebração dos vinte e cinco anos de existência, a Autêntica Editora possui mais de 1.600 títulos ativos, que vão da literatura e dos clássicos à psicanálise, passando pela filosofia, cultura negra, negócios, entre outras áreas do conhecimento, em um catálogo composto por dezenas de séries e coleções.
O que não faltam no catálogo da Autêntica são opções de leitura, para todos os interesses, preferências ou faixas etárias. Pensando em ajudar você a escolher a sua próxima leitura do nosso catálogo, a equipe da editora indicou seus livros favoritos.
Tem de tudo: literatura adulta, infantil, títulos de referência na área de ciências sociais e clássicos mundiais.
Confira a relação completa:
Ética, de Spinoza (trad. de Tomaz Tadeu)
Indicação de Rejane Dias, editora e diretora executiva do Grupo Autêntica
Minha indicação é a edição bilíngue de Ética, de Baruch Spinoza, traduzido por Tomaz Tadeu e publicado em 2007. Escolho esse livro porque ele significou uma mudança de paradigma na maneira de traduzirmos os nossos clássicos. Entendi a importância do trabalho de um tradutor de obra clássica, ainda mais de filosofia, bem como a organização dos textos adicionais, as notas e tudo o que compõe a edição de uma obra canônica. Esse livro marcou uma nova fase da Editora e deu mais visibilidade para o selo Autêntica nas livrarias e ao público universitário.
2.Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto
Indicação de André Figueiredo Freitas, estagiário de Revisão
Um dos meus livros favoritos publicados pela Autêntica é o Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto. Tenho um carinho especial por ter trabalhado com ele com adolescentes em um Cursinho Popular e essas aulas me fizeram perceber o quanto gosto de Literatura e seu ensino. E o livro ser publicado pela editora na coleção Leitura Literária, acompanhado de paratextos didáticos que auxiliam professor e aluno, reforça a importância dele em ser lido em sala de aula. Para mim, além dos temas abordados e da construção da narrativa, essa obra é incrível pela escolha de palavras de Lima Barreto para compor a história. Toda vez que leio descubro mais detalhes que rodeiam os personagens e o enredo. A crítica ácida feita ao início da República, o humor sobre a identidade brasileira, a denúncia do descaso para com a loucura e as pessoas em sofrimento mental etc. ganham mais movimento graças ao olhar do narrautor. Leitura necessária para qualquer brasileiro.
O cão dos Baskerville, Arthur Conan Doyle (trad. de Ana Carolina Oliveira)
Indicação de Gláucia Loiola, analista de Marketing Digital
O cão dos Baskerville, com a apresentação de Lourenço Cazarré, entrou para a minha lista de livros favoritos. O clássico de Arthur Conan Doyle é o tipo de livro que recomendo para qualquer pessoa, porque é uma leitura fácil, divertida e que te faz imergir nas aventuras de Sherlock Holmes.
Planícies, de Federico Falco (trad. de Sérgio Karam)
Indicação de Rayza Kamke, analista de Redes Sociais
Planícies foi o primeiro livro que li da Autêntica Contemporânea. Na correria do dia a dia, o romance de Federico Falco se tornou uma saída para encontrar a beleza do tempo que passa devagar.
Irmã outsider, de Audre Lorde (trad. de Stephanie Borges)
Indicação de Samira Vilela, assistente editorial
Irmã outsider nos lembra da importância de buscar as palavras, de lê-las e de compartilhá-las. O foco de Lorde está nas palavras das mulheres, sobretudo as que compõem grupos socialmente marginalizados – negras, lésbicas, feministas. Irmã outsider é mais que um manifesto contra o silenciamento: é um chamado fundamental para que todas encontremos nossas palavras e as transformemos em ação.
A menina e o segredo da avó, de Alexandre Perlingeiro, com ilustrações de Cláudio Martins
Indicação de Gina Lis Camurugy, promotora e divulgadora da Região Nordeste
Meu livro favorito da Yellowfante [um dos selos do Grupo Autêntica] é A menina e o segredo da avó. Livro de uma simplicidade incrível, que fala de uma das coisas que mais sinto saudades: minha infância ao lado da minha avó. Saudade das nossas conversas, das explicações que ela tinha para tudo. E explicar a felicidade é muito mais fácil quando se vive a vida de forma plena, curtindo os pequenos detalhes dela, como sentir o cheirinho de um bolo saindo do forno que foi feito com muito amor.
A lua vem da Ásia, de Campos de Carvalho
Indicação de Aline Cruz, divulgadora escolar
O humor e a melancolia dessa história mexem com qualquer coração. É como uma janela iluminada, coberta por uma persiana: vemos a janela e o que está além dela, mas também a persiana e a sombra que ela projeta na paisagem além. E assim é o livro: acompanhamos a personagem, seu mundo e a interpretação dele feita por uma mente não muito sã.
João Maria Matilde, de Marcela Dantés
Indicação de Flavia Lago, editora da Gutenberg
João Maria Matilde fala de Matilde, mas fala também das diversas camadas que compõem essa personagem: a infância, a sua relação com a mãe, a relação Brasil-Portugal, as memórias e o apagamento delas, a falta do pai, a morte… A descoberta tardia do pai já falecido vai nos apresentando tais camadas, de forma delicada, sensível, absurdamente humana. É possível sentir o que Matilde sente, e acolher a loucura que há em nós, como num abraço. Uma leitura imperdível e tocante, das melhores que fiz nos últimos tempos.
Indicação de Carol Cruz, coordenadora de Marketing e Eventos
Adorei ler João Maria Matilde. Leitura que me levou até Portugal. Senti a solidão, as dores, buscas e os delírios de Matilde. Uma leitura fugaz e que não dá vontade de parar de ler.
Vivian Maier: Uma fotógrafa de rua, de Vivian Maier, organização John Maloof (trad. de Eduardo Soares)
Indicação de Eduardo Soares, editor da Vestígio e da Nemo
Dentre os vários ótimos livros que a Autêntica publicou nesses 25 anos, tenho um carinho todo especial pelo Vivian Maier: Uma fotógrafa de rua. Em 2014, eu estava no meu segundo ano de editora, trabalhando no departamento de Revisão. Descobri a incrível história de Maier num blog e a compartilhei com a Rejane, que logo reconheceu o talento ímpar daquela fotógrafa bem como o fascínio que sua história de vida causava. Fizemos a edição brasileira da primeira publicação a apresentar ao mundo as fotografias de Vivian Maier. O livro foi um sucesso de crítica e vendas, o que me trouxe muita satisfação e um grande senso de pertencimento. Oito anos depois, só posso dizer que é uma honra e um privilégio ter o Grupo Autêntica como minha segunda casa.
Os sabiás da crônica, de Rubem Braga, Vinicius de Moraes, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Stanislaw Ponte Preta, José Carlos Oliveira; organização Augusto Massi
Indicação de Bia Nunes de Sousa, editora da Vestígio
Cresci lendo tanto as crônicas de Rubem Braga e Paulo Mendes Campos no colégio quanto os romances de Fernando Sabino no intervalo das aulas. Era uma leitura compartilhada com as minhas amigas, algo que ajudou a fortalecer um laço que nos une até hoje. Foi muito bonito encontrar, nas páginas de Os sabiás da crônica e no relacionamento entre alguns de meus escritores preferidos, o eco das minhas amizades de criança.
Por que os homens se dão melhor que as mulheres no mercado de trabalho, de Gill Whitty-Collins (trad. de Maíra Meyer Bregalda)
Indicação de Luanna Luchesi, editora assistente da Autêntica Business
Por que os homens se dão melhor que as mulheres no mercado de trabalho é o meu livro preferido da Autêntica Business pela importância e pertinência das discussões apresentadas pela autora. Depois dessa leitura, me tornei mais consciente das estruturas de opressão que nos rodeiam e mais combativa em relação às desigualdades e violências de gênero.
- Coleção Clássicos Autêntica (vários títulos)
Indicação de Sonia Junqueira, escritora e editora da Yellowfante
Meu preferido entre os publicados por esses selos não é um livro, é uma coleção: os Clássicos Autêntica. Porque são textos eternos que, além de excelentes histórias, de grande qualidade literária, veiculam valores e reflexões atemporais, o que acho de extrema necessidade nos nossos dias. As pessoas, hoje, estão cada vez mais “novidadeiras”, o consumo é veloz e instantâneo, há uma voracidade pelo “novo”, pelo “atual” – e penso que o leitor, qualquer leitor, jovem ou adulto, precisa ter a oportunidade de experimentar, pelo menos literariamente, outras épocas, outros mundos, outros contextos; de encontrar beleza no passado, de perceber que por trás do presente existe um passado que veio vindo, que a vida e o tempo, em termos amplos, não “passam”, “continuam”. Como disse Ítalo Calvino, o que transforma uma obra em um clássico é sua capacidade de jamais “cessar de dizer”.
O púcaro búlgaro, de Campos de Carvalho
Indicação de Rafaela Lamas, editora da Autêntica Contemporânea
Uma das frases mais justas que já li a respeito da obra de Campos de Carvalho foi a que disse Aderbal Freire-Filho, apreciando O púcaro búlgaro: “O livro é tão bom que você vai duvidar”. E é assim que sempre senti a experiência de leitura da obra deste autor: espanto atrás de espanto. Quase não dá para acreditar em como Campos de Carvalho veste de humor nonsense sua lucidez implacável e, enquanto nos convida a conviver com personagens e situações improváveis, denuncia os absurdos, as inconsistências e injustiças do nosso cotidiano. Uma obra tão clássica quanto atual. Vibrante, única. Reeditada pela Autêntica com muito cuidado e respeito às escolhas e estilo literários do autor.
Orlando: uma biografia, de Virginia Woolf (trad. de Tomaz Tadeu)
Indicação de Cecília Martins, editora da Autêntica
Meu livro favorito da Autêntica é Orlando: uma biografia, de Virginia Woolf. Nele, Virginia contrasta, em uma mesma personagem, o que é ser mulher e o que é ser homem, e como Orlando é visto/vista e se vê a partir disso. É uma obra já quase centenária, mas muito do que está ali, para usar um bom clichê, continua extremamente atual. Foi com esse livro que comecei a apreciar o lado satírico e sarcástico de Virginia, junto com seu feminismo. E é uma leitura deliciosa (unanimemente um dos livros mais “fáceis” da autora) e que me tirou algumas risadas, mesmo com todo o dissabor da condição da mulher como “segundo sexo”.
A Lista, de Jennifer Tremblay (trad. de Risa Landau)
Indicação de Mariana Gonçalves, gerente do setor Financeiro
_Confesso que quando comecei a ler esse livro, rapidamente me identifiquei, pois também sou adepta de listar todas as minhas principais atividades, e devorei esse livro em horas.
Cada página mostra nosso cotidiano em anotar, realizar e protelar o que não achamos tão importante, assim como nossa rotina. Eu me emocionei quando me vi nesse livro – eu literalmente me vi. Esse livro me fez entender que precisamos, além de anotar e priorizar, também vivenciar cada momento, as pessoas, e mostrar o quanto nossa lista pode estar refletida na vida do outro. Esse é o livro que levo como aprendizado para a vida!_
Esperando Bojangles, de Olivier Bourdeaut (trad. Rosa Freire d’Aguiar)
Indicação de Ludymilla Borges, coordenadora de Direitos Autorais
O catálogo da Contemporânea é maravilhoso. Os títulos são primorosos e escolhidos a dedo, e meu livro favorito do selo é justamente o primeiro, Esperando Bojangles. Por ser fã de Nina Simone, fiz logo a associação entre o título e a música, “Mr. Bojangles”, fui “fisgada” pelo título e depois também pela história. A forma como a narrativa é contada é deliciosa, prende a atenção do início ao fim, dá vontade de fazer parte da família e levar a vida como eles, além do autor abordar a saúde mental de forma supersensível. É um dos livros que amo ler e reler sempre que possível.
Indicação de Luciana Baeta, gerente de Compras e Logística
Esperando Bojangles é um dos meus livros preferidos do selo Contemporânea. Minha curiosidade em lê-lo surgiu por conta da música interpretada por Nina Simone, que inclusive é o tema de nossa espera telefônica. Hoje quase não utilizamos mais o telefone físico, mas era delicioso aguardar na linha ao som de “Mr. Bojangles”. A narrativa contada pela ótica do filho é de fato fascinante. Me tocou muito! O amor, o delírio e algumas passagens me transportaram até minha infância de uma maneira leve e encantadora, apesar dos pesares.
Indicação de Ana Lívia Molina, coordenadora de Vendas
O livro que mais gostei do selo Autêntica, que hoje integra o catálogo da Autêntica Contemporânea, é Esperando Bojangles. Eu ri e me emocionei demais com a leveza que nos mostra a conhecer as loucuras da família para viver completamente feliz.
Um crime bárbaro, de Ieda Magri
Indicação de Núdia Fusco, gerente de Comunicação
O ponto de partida para esse livro é um crime real, ocorrido no início dos anos 1980. Conta a história de uma menina e de uma comunidade – mas poderia contar a história de qualquer uma de nós, não importam geografias, classes ou idades. É um romance áspero, mas também envolvente, que nos leva a pensar sobre preconceitos, sobre as traições da memória e sobre os processos de escrita.
Os últimos dias de Immanuel Kant, de Thomas De Quincey (trad. de Tomaz Tadeu)
Thiago Junqueira, gerente de Suporte
Nesses 25 anos da Editora Autêntica, tenho visto e lido alguns livros, mas sempre tem aqueles que nos marcam. O meu preferido é Os últimos dias de Immanuel Kant. Foi um dos primeiros livros que li da Autêntica. Fiquei apaixonado por ele. A sensibilidade e o carinho que o autor nos passa sobre os últimos dias de vida de uma pessoa me cativaram muito nesse livro. Até hoje me pego olhando o horizonte e imaginando a visão que Kant tinha da janela do seu quarto.
O Rio de Clarice: passeio afetivo pela cidade, de Teresa Montero
Indicação de Julia Camila, revisora
Como uma amante da escrita de Clarice Lispector, um dos livros da Autêntica Editora que mais me marcaram foi O Rio de Clarice: passeio afetivo pela cidade, isso porque a autora constrói um roteiro clariciano no Rio de Janeiro que nos faz enxergar a cidade de forma totalmente diferente. É um mergulho na geografia afetiva da escritora, passando por caminhos referenciais de sua vida. Quando fui ao Rio depois de ler essa obra, foi impossível não sentir Clarice ao visitar o Jardim Botânico, por exemplo. Certamente é uma experiência marcante.
Memórias póstumas de Brás Cubas:, de Machado de Assis
Indicação de Telma Kobori, gerente de Divulgação Escolar
Tenho tantos livros para indicar que fiquei perdida entre as opções… Sendo assim, vamos de um clássico da literatura nacional! Sim, Machado de Assis! Este livro vai te pegar pelo humor e pelo inusitado, a sequência de descobertas óbvias e surpreendentes te levam a entender o fascínio do mundo literário por esse nosso autor. E a capa que a Autêntica produziu é belíssima, assim como de toda a coleção de clássicos (vale conferir!).
O Castelo encantado, de Edith Nesbit, com ilustrações de Harold Robert Millar (trad. de Márcia Guimarães)
Indicação de Paulyne Ortlieb, promotora de Vendas
Livro incrível de fantasia sobre uma jornada de três irmãos num castelo onde a mágica prevalece. A autora Edith Nesbit mostrou-se à frente de seu tempo e colocou lições importantes como igualdade de gênero na narrativa. Isso me fez apreciar ainda mais a obra, que evidencia que podemos aprender mais coisas e sermos mais felizes se voltarmos a atenção para a alma de criança que resiste em cada um de nós.
Rediscutindo a mestiçagem no Brasil, de Kabengele Munanga
Indicação de Thalyta Gonzaga, estagiária de Comunicação
Em Rediscutindo a mestiçagem no Brasil, o professor Kabengele Munanga elucida de forma fluida um dos temas mais complexos para a história brasileira: quais são os fundamentos da identidade nacional? E toda a explanação a partir dessa pergunta destrói – mais uma vez – o mito da democracia racial e escancara as raízes do colonialismo e do escravismo em nossa sociedade. Esse é um livro que nunca envelhece, por isso é meu predileto no catálogo da Autêntica.
Eneida, de Virgílio (Trad. João Carlos de Melo Mota)
Indicação de Diogo Droschi, designer gráfico
Eneida, poema épico de Virgílio, é a obra que criou o mito fundador de Roma e do Império Romano e que, portanto, serviu como gênese literária de toda uma civilização. Um dos livros mais importantes da cultura ocidental, Eneida é um clássico que além de ser uma obra-prima da língua latina, é também uma história cheia de ação e aventura, com deuses e deusas, heróis errantes, fantasmas, guerreiros e amantes condenados. Traduzido por João Carlos de Melo Mota, a bela edição capa dura lançada na coleção Clássica da Autêntica faz jus à importância da obra.
Um voo mágico, de Giovanna Giordano (trad. de Karina Jannini)
Indicação de Marina Guedes, estagiária de Revisão
Meu livro favorito é Um voo mágico, publicado pela Autêntica Contemporânea em 2022. Nessa fábula, viajamos em um cenário de guerras em 1935 e, ainda assim, o que temos é uma história leve sobre paz, amor e sonhos, sobre o poder das palavras e a potencialidade do tempo. A experiência de ler (e de trabalhar em) Um voo mágico foi surreal por me encantar e me renovar a cada linha, sobretudo naquelas em que aprendemos com um dos mais sábios personagens da literatura: o adorável papagaio Papamundo.
Transformação Digital: repensando o seu negócio para a era digital, de David L. Rogers (trad. de Afonso Celso da Cunha Serra)
Indicação de Marcelo de Miranda, desenvolvedor web
Indico este livro, pois estou mergulhado nesse contexto assistindo às transformações na Autêntica desde 2010. Em 2011, quando começamos a converter o catálogo para o ambiente digital, tínhamos um mercado novo a ser explorado no setor de e-books e audiobooks. Esse livro, lançado anos depois e em consonância com a visão de negócios do grupo hoje, representou parte da nossa experiência e mostrou a importância da capacidade de transformação, para que as empresas possam se adaptar a um mercado em constante transformação.
E de bônus, a gente deixa mais duas indicações da Gutenberg, um dos sete selos que integram o Grupo Autêntica:
Dicionário das palavras perdidas, de Pip Williams (trad. de Lavínia Fávero)
Indicação de Waldênia Alvarenga, diagramadora
Eu me apaixonei por este romance, uma delícia de leitura! Uma menina chamada Esme ficava debaixo da mesa de seu pai, onde estava sendo elaborado o Dicionário Oxford da Língua Inglesa. Algumas palavras ficavam de fora, outras entravam, outras eram perdidas de propósito. Ela começou a recolher estas fichas e esconder num velho baú. Uma reflexão sobre sentido das palavras e questionamento do movimento feminista.
Série Fazendo Meu Filme, de Paula Pimenta
Indicação de Judith Almeida, gerente de Vendas de Varejo
Eu passava dos 47 anos quando comecei trabalhar na Autêntica. Naquela altura, meu desafio era povoar as livrarias com os livros da Paula Pimenta, os três volumes então lançados da série Fazendo Meu Filme. Eu me admirei com o quão amada e admirada pelas fãs ela era numa época em que autoras estrangeiras dominavam as listas de livros mais vendidos direcionada a este público. Mas eu nada sabia do que se tratava a trama e porque elas encantavam tanto. Então parti para a experiência de ler o primeiro livro, o Fazendo Meu Filme Vol. 1. Ao percorrer as livrarias divulgando a autora e sua obra, eu ouvia vários comentários como “os livros dela lembram muito os da Thalita Rebouças, só que prendem mais”; “ela tem um toque da Meg Cabot, mas me identifico mais”; “a Paula é perfeita, as histórias dela têm ganchos para continuações que você não vai deixar de ler do começo ao fim”; “Eu li o livro em 4 horas e fiquei desesperada porque vai demorar para sair o próximo e já quero saber tudo”. Então fui buscar ter minha experiência de leitora para saber mais do frenesi que ela despertava por quem ela era lida. E Paula Pimenta me cativou. A saga dos personagens Fani, Gabi, Leo, Marquinho, alunos e professor do ensino médio de uma típica escola de Belo Horizonte, cidade que ela descreve com riqueza de detalhes, prende do começo ao fim. Por mais que você tenha visto a trama em outros livros e séries, o jeito da Paula contar não deixa ninguém de fora. Entremeada de SMS e conversas nas redes sociais, ela quebra a narrativa mostrando exatamente como falavam os teens em 2011. Mas mais que isso: ela passa as emoções, as indecisões, os medos e as alegrias de uma turma que viverá grandes aventuras e emoções. E entrega um final que deixa todo mundo desesperado pelo próximo volume.
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