RAQUEL WELCH MORRE AOS 82 ANOS

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A estrela do cinema americano nos aos 60 e 70 tornou-se conhecida através do filme de ficção científica “Viagem Fantástica”, mas muita gente se lembra da garota 

Raquel Welch, atriz de cinema nas décadas de 60 e 70, morreu ontem, 15 de fevereiro, aos 82 anos após breve doença, confirmou o seu agente. 

Tornou-se famosa pelo papel na aventura de ficção científica “Viagem Fantástica”, de 1966, onde um grupo de investigadores é miniaturizado e injetado na corrente sanguínea de um cientista num esforço desesperado para lhe salvar a vida. No mesmo ano foi uma mulher das cavernas na fantasia “Quando o Mundo Nasceu”.

Nascida em Chicago, como Jo Raquel Tejada, de origens bolivianas, foi modelo e começou por apresentar boletins meteorológicos num canal de San Diego. Daí conseguiu pequenos papéis em séries de televisão, da comédia “McHale’s Navy” ao western “The Virginian”.

Apesar do rótulo de símbolo sexual, o que significava uma tendência para lhe atribuírem papéis onde o seu corpo era mais valorizado do que as suas capacidades como atriz, Welch conseguiu alguns trabalhos acima da média.

Por exemplo, ao lado de Dudley Moore e Peter Cook em “Os Sete Desejos” (1967), de Stanley Donen, ou na sátira “Myra Breckinridge” (1970), a história de uma atriz que muda de sexo baseada numa novela de Gore Vidal.

Contracenou com Burt Reynolds na comédia policial “Fuzz” (1972) e com Oliver Reed, Richard Chamberlain e Michael York na versão de “Os Três Mosqueteiros” de 1973, como a sedutora Constance de Bonacieux, papel que repetiria na sequela do ano seguinte.

(Foto: Divulgação)