BAIXADA SANTISTA DEVERÁ SER LIGADA POR 670 KM DE CICLOVIA

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O Plano Regional de Mobilidade Sustentável, que deve ser assinado por 9 prefeitos da região da Baixada Santista, prevê como ponto mais importante um projeto de rede cicloviária interligando os nove municípios da Baixada.

O Plano Regional de Mobilidade Sustentável, entregue na última quinta-feira (30 de março) em Santos, apresentou como ponto mais importante um projeto de uma rede de ciclovias, interligando os 9 municípios da Baixada Santista.

O projeto, denominado Ciclovia Metropolitana da Baixada Santista, foi apresentado durante o Forum Metropolitano de Mobilidade – e faz parte de várias ações mitigadoras de impactos ambientais.

A proposta prevê a construção de 406,6 Km de novas estruturas e a requalificação de 263,4 Km de antigas, formando uma rede cicloviária homogênea de 670 Km entre os municípios de Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Cubatão, Santos, Guarujá e Bertioga.

Também fazem parte do projeto a implantação de 10 postos de monitoramento, 2.600 paraciclos e 12 bicicletários, com capacidade para 50 bicicletas cada.

Estimado em R$ 179 milhões, o custo das estruturas cicloviárias representa apenas 5% do total do plano de mobilidade, que prevê ainda o investimento de R$ 2,2 bilhões em transporte coletivo público e 1 bilhão no sistema viário de transporte individual.

Financiado pelo programa Euroclima+, através da Agência Francesa de Desenvolvimento, o Plano Regional de Mobilidade Sustentável agora depende da ação do governo do estado de São Paulo e dos municípios que compõe a Baixada Santista.

Projeção da Ciclovia Metropolitana da Baixada Santista sobre o mapa da região. Projeto faz parte do Plano Regional de Mobilidade Sustentável – Divulgação