COVID-19 TEM NOVA ONDA: RELEMBRE SINTOMAS E CUIDADOS A TOMAR

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Testes para detecção da Covid-19 feitos em laboratórios privados no país aumentou em outubro e uma nova onda de casos da doença tem sido observada em países da Europa. O momento é de prevenção e cuidado, alertam especialistas.

O Instituto Todos pela Saúde (ITpS) aponta que aumentou o número de casos positivos para Covid-19 em testes realizados por laboratórios privados no país – e aumento de casos ocorrem em países da Europa.

O Instituto anota que a positividade era baixa em setembro (3%), mas aumentou em outubro, com duas novas cepas do vírus, surgidos da variante Ômicron, que são mais resistentes à vacina e têm circulado com mais frequente.

Já a Folha de S. Paulo, na edição do dia 4 de novembro, informa que testes  rápidos com resultado positivo nas drogarias do país passaram de 9,36% para 15,5% de uma semana para outra e hospitais e farmácias vêm registrando aumento nos casos da covid nas últimas semanas.

A Capital tinha 142 casos no início de outubro; passou para 176 casos na segunda semana, avançou para 309 casos e o último registro é de 505 casos.

Ainda segundo a Folha, a rede particular também está sentindo o aumento de casos, atendendo em média a 700 casos diariamente de pacientes com sintomas respiratórios agudos.

Especialistas afirmam que o teste precoce é importante; quando a pessoa perceber os sintomas, deve fazer o teste para verificar se são sintomas de influenza ou de covid – os sintomas são parecidos e podem confundir.

Idosos e imunossuprimidos devem iniciar o tratamento o mais cedo possível, evitando evolução para quadro mais grave. Embora os testes positivos para Coronavirus tenham aumentado, os casos são considerados leves, mas podem evoluir e agravar-se. Não há notícias de aumento de internações pela doença.

Sintomas

Os sintomas, mesmo com as novas cepas, continuam os mesmos, iguais ao resfriado comum ou a uma gripe, com febre e mal estar. Podem aparecer isoladamente ou junto com os demais. São eles: coriza, dor de garganta, tosse, dor no corpo, mal-estar e febre.

VACINAS DEIXAM OS CASOS MAIS LEVES

Quem já tomou todas as doses de vacina contra o coronavírus – e que não sejam idosos ou tenham problemas de saúde crônicos – apresentam sintomas mais leves, sem evoluir para casos graves.

Mas não há como saber se é covid ou influenza, a não ser por teste laboratorial. Especialistas recomendam a testagem, não só em benefício do paciente, mas para que os órgãos da vigilância epidemiológica possam ter um quadro claro à frente, de aumento ou não da doença.

Para esses mesmos especialistas, o relaxamento da população em relação à preocupação com o coronavírus levou à queda na testagem e à negligência com a vacinação. Com isso, os órgãos responsáveis perde o indicador sobre evolução e circulação do vírus. Além disso, muita gente usa testes de farmácia, que mostram o resultado e são eficientes, mas não são computados pelas pesquisas nem pelo governo.

Por isso necessidade de testagem, que deve ser feito quando o paciente começar a apresentar os sintomas. Passando alguns dias, o resultado pode dar falso negativo.

A vacinação continua sendo a melhor medida de prevenção contra a covid-19. Muitas pessoas negligenciaram a dose de reforço da vacina, o que é um contrassenso; afinal, quanto maior for a barragem imunológica, mais dificilmente ele irá circular.

Sem as doses de reforço  a proteção cai consideravelmente; apesar disso, apenas 48,93% da população total brasileira tomou a dose, segundo o consórcio de veículos de imprensa, com base em dados das secretarias estaduais de Saúde.

A vacinação infantil é ainda mais preocupante. O Brasil tem uma baixa cobertura vacinal infantil contra o coronavírus. Hoje, o número de bebês e crianças internados por covid-19 supera o de idosos, segundo dados do Observatório de Saúde na Infância – Observa Infância (Fiocruz/Unifase).

De 14 de agosto a 10 de setembro deste ano, idosos com mais de 60 anos somaram 387 hospitalizações pelo vírus no País. Já entre bebês e crianças, o número chegou a 678, quase o dobro

CUIDADOS

Pessoas idosas, que passaram por implante de órgão, portadores de lúpus e imunossuprimidos devem evitar aglomerações e utilizar máscaras em contato com outras pessoas, já que, mesmo com todas as doses de vacina, são mais vulneráveis.

Pessoas com condições de saúde normais e que não são idosas, a recomendação é de uso de máscara apenas em ambientes fechados, com aglomeração e sem circulação nenhuma de ar, como elevadores. Para os especialistas, a pandemia não acabou.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que foi confirmada a circulação da subvariante da ômicron BQ.1 na cidade. Em uma publicação nas redes sociais neste sábado (5), a pasta alertou sobre a necessidade de concluir o esquema vacinal e incentivou que moradores da capital fluminense procurem os postos de vacinação. 

(Crédito BBC)