DIA MUNDIAL DA VIDA SELVAGEM: ONU CONCLAMA HUMANIDADE A PRESERVAR A TERRA

0
446

Hoje, 3 de março, é o Dia Mundial da Vida Selvagem, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, em mensagem, o secretário-geral conclamou a humanidade a preservar os recursos naturais.

Este ano, o Dia Mundial da Vida Selvagem destaca a importância da Década da ONU sobre Restauração do Ecossistema, que vai de 2021 a 2030.

Para o secretário, danificar o mundo natural é ameaçar a própria existência e que ações para proteção das espécies devem estar alinhadas com a recuperação de ecossistemas inteiros, já que o mundo destruiu quase metade dos recursos naturais. Afinal, os impactos na biodiversidade afetam milhões de pessoas, principalmente as mais vulneráveis.

A vida selvagem, afirma a ONU pelo secretário-geral, está em perigo. Um quarto das espécies no mundo enfrentam a extinção, em grande parte porque os seres humanos destruíram quase metade de todos os ecossistemas nos quais vivem. Guterres pediu a reversão imediata desse quadro.

O chefe das Nações Unidas lembra que os ecossistemas somente podem ser considerados saudáveis quando seus componentes florescem. Um elemento chave pode levar ao declínio e desaparecimento de todo o ecossistema. Por isso, as ações para proteger as espécies individuais devem estar alinhadas com a restauração dos ecossistemas.

Segundo as Nações Unidas, mais de 3 bilhões de pessoas dependem da biodiversidade marinha e costeira para sua subsistência.

Uma outra preocupação da ONU é com os crimes praticados contra a fauna e a flora em várias partes do mundo. A redução das espécies, por mãos humanas, tem impactos econômicos, ambientais e sociais.

Mais de 8,4 mil espécies da fauna e flora silvestres estão criticamente arriscadas e quase 30 mil são classificadas sob risco ou vulnerabilidade. Ao todo, mais de 1 milhão de espécies estão ameaçadas de extinção.

Além disso, o mundo está enfrentando níveis jamais vistos de ameaças, que são um risco real à biodiversidade, aos ecossistemas e à saúde humana. Além de um número de doenças emergentes que surgem de produtos animais, tanto domésticos como silvestres.