Data recorda a declaração da independência das 13 colônias americanas que até então estavam sob o domínio do Reino Unido.
O dia da independência dos Estados Unidos é celebrado no dia 4 de julho, porque foi nesse dia, no ano de 1776, que a Declaração de Independência das 13 Colônias até então sob domínio do Reino Unido (Inglaterra) foi redigida.
O autor foi Thomas Jefferson e a aprovação se deu pelo Segundo Congresso Continental, na Filadélfia, em 1776. Seguiu-se um longo período de guerra, que só terminaria em 1786, mas mesmo assim, o dia em que este documento foi aprovado, acabou sendo escolhido para festejar o Dia da Independência dos Estados Unidos.
Os americanos costumam fazer desfiles cívico-militares durante o dia, organizar peças teatrais e eventos. Para fechar as celebrações, durante à noite, realiza-se uma grande queima de fogos artifícios.
Declaração de Independência dos Estados Unidos
A Declaração de Independência dos Estados Unidos é um documento onde se expõe as causas pelas quais os colonos não querem mais seguir sendo vassalos do Reino Unido.
Ao final, os 56 signatários declaram:
Nós, por conseguinte, representantes dos Estados Unidos da América, reunidos em Congresso Geral, apelando para o Juiz Supremo do mundo pela retidão das nossas intenções, em nome e por autoridade do bom povo destas colônias, publicamos e declaramos solenemente: que estas colônias unidas são e de direito têm de ser Estados Livres e Independentes; que estão desobrigados de qualquer vassalagem para com a Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido; etc.
Existe ainda na Declaração de Independência dos Estados Unidos declarações sobre igualdade e funcionamento das instituições políticas que até hoje são princípios observados e obedecidos pelas nações democráticas:
“São verdades incontestáveis para nós; todos os homens nascem iguais; o Criador lhes conferiu certos direitos inalienáveis, entre os quais os de vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade; para assegurar esses direitos se constituíram homens-governo cujos poderes justos emanam do consentimento dos governados; sempre que qualquer forma de governo tenda a destruir esses fins, assiste ao povo o direito de mudá-la ou aboli-la”.
Em 1789, a França, quando da Revolução que derrubou a monarquia, emitiu um documento semelhante, que tem o seguinte teor – e que também serve de referência, hoje, para a igualdade entre os homens e mulheres:
“A lei é a expressão da vontade geral; todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou por seus representantes, à sua formação; ela deve ser a mesma para todos, seja protegendo, seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo sua capacidade e sem outras distinções que as de suas virtudes e de seus talentos.”
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