MULHERES AFEGÃS TERÃO QUE USAR BURCA; TRABALHO E ESCOLA TAMBÉM SÃO VEDADOS

MULHERES AFEGÃS TERÃO QUE USAR BURCA; TRABALHO E ESCOLA TAMBÉM SÃO VEDADOS
diretora-executiva da ONU Mulheres afirma que quando as mulheres são restringidas, todos saem perdendo; afegãs só poderão sair de casa em “caso de necessidade” e violações da regra levam a punições dos “parentes homens” da mulher.
As Nações Unidas estão “gravemente preocupadas” com o anúncio do movimento islâmico Talibã, que é a autoridade de facto no Afeganistão, de que as mulheres do país terão de cobrir seus rostos em público com o uso da burca.
Em nota, o secretário-geral também comentou uma nova regra que proíbe as mulheres a saírem de casa. Elas só poderão ir à rua agora “em caso de necessidade”.
PARENTES HOMENS
E qualquer violação dessa medida será cobrada dos parentes homens da mulher em questão. Para eles, haverá punição.
Na semana passada, foi a vez da diretora-executiva da ONU Mulheres, Sima Bahous, se manifestar sobre as novas medidas. Ela lembrou que liberdade de movimento é um direito humano fundamental.
A líder da agência da ONU disse ainda que é um pré-requisito absoluto para a habilidade da mulher de exercer plenamente seus direitos sendo ativa na sociedade.
Para Bahous, quando os direitos das mulheres ficam limitados, todos são diminuídos.
TRABALHO E ESCOLA NEGADOS ÀS MENINAS E MULHERES AFEGÃS
A medida mais recente do Talibã escala as restrições sobre meninas e mulheres. No Afeganistão, há algumas semanas, eles anunciaram que elas também não poderiam retornar ao trabalho ou completar seus estudos.
António Guterres afirmou que as ações das autoridades afegãs de negar o acesso à educação de meninas além do sexto ano escolar é profundamente danosa.
Agências de direitos femininos informaram à ONU que o Talibã também está proibindo as mulheres de dirigir, viajar em transporte público ou de se locomover de um lugar a outro.
Com isso, elas ficam impedidas de ter acesso a serviços de saúde a escapar de situações de violência.
FOME
Em comunicado separado, várias agências da ONU incluindo o Programa Mundial de Alimentos, PMA, e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, informaram que 19,7 milhões de pessoas no país estão passando fome.
O estudo foi conduzido entre janeiro e fevereiro de 2022 com a ajuda de ONGs.
A expectativa para junho a novembro deste ano é de uma leve melhora na situação da segurança alimentar com uma redução para 18,9 milhões de pessoas sem ter o suficiente para comer.
Crédito: ONU
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