NO DIA DA AMAZÔNIA, FUMAÇA DE QUEIMADAS COBRE 5 MILHÕES DE KM2.

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Nuvem de fumaça causada por incêndios de queimadas estava cobrindo, ontem, uma área de 5 milhões de quilômetros quadrados na floresta amazônica, espalhando-se por todo o norte do Brasil, Peru, Venezuela e Colômbia.

Uma nuvem de fumaça causada por queimadas (incêndios) cobria ontem, Dia da Amazônica,  uma área de 5 milhões de k2 na floresta amazônica, se espalhando por todo o norte do Brasil, além de partes do Peru, Venezuela e Colômbia, segundo mostraram imagens por satélite divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE);

De acordo com os dados do INPE, os focos detectados na Amazônia brasileira seguem disparando nesses primeiros dias de setembro, depois de um agosto com 33.116 queimadas, cifra mais alta para o mês desde 2010 (45.018).

Entre 1º e 4 de setembro, foram registrados 12.133 pontos de fogo na Amazônia, o que equivale a mais de 3 mil por dia e que correspondem a 72,5% dos registrados em setembro de 2021 (16.742), que esteve abaixo da média histórica graças a um volume de chuvas acima do normal para a época.

No acumulado do ano, a Amazônia brasileira já registrou 58.155 alertas de queimadas, cerca de 20% mais do que os ocorridos no mesmo período de 2021.

A destruição acumulada em 2022 no bioma já é pior do que a verificada no ano passado: desde o começo do ano até domingo (4), Amazônia teve 58 mil focos de queimadas, total que representa 20% a mais do que o registrado no mesmo período do ano anterior.

Dados que ainda serão contabilizados na série histórica mostram a situação na tarde de segunda-feira (5): o satélite Aqua detectou 2.706 focos, sendo 913 (34%) no Amazonas, 725 (27%) no Mato Grosso, 638 (24%) em Rondônia, 227 (8%) no Acre, 197 (7%) no Pará e 6 (0,2%) no Maranhão.

 

Crédito: INPE