“VARÍOLA DOS MACACOS” PASSA A SE CHAMAR “MPOX”

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Mudança feita pela OMS (Organização Mundial de Saúde)  ocorre após uma série de consultas a especialistas internacionais; agência começará a utilizar o termo “MPOX” como sinônimo para varíola dos macacos; mudança ocorre após reclamações sobre linguagem racista e estigmatizante ligada ao nome do vírus. Brasil é o segundo país maior infectado do mundo, com 10 mil casos, atrás apenas dos Estados Unidos

A Organização Mundial da Saúde, OMS, decidiu mudar o nome da doença varíola dos macacos. Desde o aumento do surto, no início deste ano, a agência da ONU passou a receber relatos de tons racistas e estigmas na internet e em outros contextos em algumas comunidades.

O novo termo, Mpox, passa a ser utilizado juntamente com o antigo nome, “Varíola dos Macacos” e este será extinto em definitivo após um ano.

A varíola humana dos macacos foi identificada pela primeira vez em 1970 e recebeu esse nome devido à descoberta da doença causada pelo vírus em macacos cativos mais de uma década antes.

Este ano, houve uma disseminação incomum do vírus mpox – um membro da mesma família de vírus da varíola – em muitos países fora da África central e ocidental, onde é frequentemente encontrado.

Em julho, a OMS declarou uma emergência de saúde global devido ao aumento mundial de pessoas que desenvolveram sintomas, incluindo febre alta e lesões cutâneas ou erupções cutâneas.

Os casos da doença estão diminuindo há vários meses, mas mais de 100 países diferentes foram afetados em 2022 – gerando uma enorme demanda por suprimentos de vacinas para proteger os que estão em maior risco.

Estados Unidos, Brasil, Espanha, França e Reino Unido relataram o maior número total de casos de mpox neste ano. Em todo o mundo, houve 50 mortes causadas pelo vírus.

Nesta segunda-feira (28/11), o Brasil chegou a 10 mil casos. O país está atrás apenas dos Estados Unidos em número de mortes e infectados.

Desde maio, o Reino Unido registrou mais de 3.500 casos, mas a aplicação de vacinas para grupos vulneráveis ​​ajudou a reduzir os números após um pico em julho.

(Fonte e foto: OMS)