13º. SALÁRIO: SERASA DÁ ORIENTAÇÕES – TUDO QUE VOCÊ QUER SABER
Aguardado ansiosamente pelos trabalhadores em regime de CLT, saiba o que fazer e o que não fazer com o seu 13º – as orientações são do SERASA
Se você é um profissional que trabalha com carteira assinada, provavelmente já deve ter recebido 13º salário.
Algumas empresas adiantam parte do pagamento e outras pagam tudo de uma vez só. O mais importante é saber como usar esse “abono de Natal” de forma consciente e racional para atingir seus objetivos financeiros e não cair na tentação do consumo desregulado que o momento de festas de fim de ano pode favorecer.
Veja algumas sugestões do que fazer com a gratificação.
O QUE É O 13º SALÁRIO?
O subsídio natalino, conhecido como 13° salário, é uma garantia que o empregado tem de receber 1/12 do seu salário por mês trabalhado. Se ele permanece trabalhando na empresa por 12 meses, ele tem direito a receber um salário extra.
Há muitos anos, as empresas costumavam presentear os melhores funcionários com uma bonificação de Natal. Mas em 1962, o 13º foi implantado oficialmente no Brasil, quando todas as empresas se viram obrigadas a direcionar essa bonificação a todos os empregados, época em que se deu início a expansão do pacote de leis trabalhistas.
O fato é que o trabalhador brasileiro já incorporou esse benefício no seu planejamento financeiro, seja para pagar dívidas e organizar as contas, para fazer um fim de ano mais farto ou para começar o próximo livre dos compromissos de janeiro. Para muitas famílias, o 13º é bastante esperado e chega como motivo de alívio e de agradecimento.
Com a reforma trabalhista, algumas mudanças aconteceram, porém o 13º continua sendo um direito do trabalhador. Para entender mais sobre a reforma, siga o link Reforma trabalhista: o que muda na CLT? – Serasa Ensina
COMO CALCULAR O 13º?
A Lei 4.749 de 12/08/1965 determina que o pagamento seja feito em até duas parcelas: a primeira parcela deve ser paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro (o trabalhador também pode pedir o adiantamento desse valor ao tirar férias) e a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro.
O cálculo do 13º é feito dividindo o salário bruto do trabalhador por doze (quantidade de meses do ano) e multiplicando o resultado pelo número de meses trabalhados na empresa dentro daquele ano. Nesse cálculo incluem horas extras, comissões, adicionais noturnos ou de insalubridade e são descontadas as faltas não justificadas.
Quando o empregado não possui 12 meses de vínculo com a empresa, ele recebe o 13º salário proporcional aos meses trabalhados.
Confira o exemplo de cálculo do 13º de um colaborador que trabalhou 7 meses na empresa:
Salário bruto / 12 = valor por mês
R$ 1.200 / 12 = R$ 100
Valor por mês x número de meses trabalhados na empresa
R$ 100 x 7 meses = R$ 700
1ª parcela = R$ 350,00
2ª parcela = R$ 350 – impostos
Como o valor normalmente é dividido em duas parcelas, o resultado deve ser dividido por dois. Na primeira parcela, o trabalhador recebe o valor integral. Já na segunda, há desconto de INSS e IRRF, então ela virá em um montante um pouco menor do que a primeira.
QUEM TEM DIREITO AO 13º SALÁRIO?
Todo trabalhador com carteira assinada e que tenha trabalhado ao menos 15 dias na empresa tem direito a receber o 13º.
Beneficiários de pensão por auxílio-doença, auxílio-acidente, salário-maternidade, Bolsa Família e aposentados também têm direito ao 13º, que, nesse último caso, é chamado de abono anual.
O QUE FAZER COM O 13º?
Se você ainda não tem uma reserva de emergência, o SERASA sugere que comece a ser construída com parte desse dinheiro. Antes mesmo de quitar suas dívidas, a reserva de emergência te ajuda a ter uma segurança e maior tranquilidade em caso de imprevistos.
Normalmente, o valor dessa reserva de emergência deve ser de 3 a 6 vezes o total do seu custo de vida (o quanto você precisa para viver no mês). Provavelmente, o 13º não é suficiente para chegar a este valor, mas você pode começar a juntar esse montante que vai te salvar em momentos de dificuldade.
Se já possui uma reserva suficiente para imprevistos, quite suas dívidas, ou pelo menos parte delas. Esse dinheiro pode te ajudar a começar o ano com mais leveza e liberdade ao eliminar pendências.
Caso você já possua uma reserva de emergência e não tenha dívidas, aproveite para organizar suas finanças.
Quite a fatura do seu cartão de crédito para, em janeiro, estar mais tranquilo com despesas de início de ano como IPVA, IPTU, seguro do carro, matrícula da escola dos filhos e afins.
Uma outra opção é investir o valor do 13º para deixar seu dinheiro rendendo e trabalhando para você. Aproveite para investir em produtos de renda fixa, que oferecem maior segurança e estão com bons rendimentos, devido aos recentes aumentos da taxa Selic pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que é o órgão do Banco Central.
Segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offer Wise, 34% dos brasileiros que têm direito ao 13º pretendem poupar os recursos, uma parcela vai usar o dinheiro para pagar impostos e tributos e outra parcela pretende pagar dívidas em atraso.
Ou seja, o abono está começando a ser visto pelos consumidores como uma oportunidade para organizar a vida financeira. Esses números são animadores para os brasileiros, que, pouco a pouco, estão incluindo a educação financeira no seu dia a dia e tornando-a uma prioridade em seu planejamento.
O QUE NÃO FAZER COM O 13?
Apesar de termos números otimistas, o mesmo estudo concluiu que ainda mais de 50% dos beneficiários pretendem gastar o 13º com festas de fim de ano, como compras de Natal e comemorações.
É preciso ficar atento para não gastar no impulso e desnecessariamente nessa época do ano. Confira algumas ocasiões para você ficar de olho e não gastar todo o seu abono natalino:
ESBANJAR TUDO NAS FESTAS:
Sabemos que este é sempre um momento de animação e felicidade pelo fim de mais um ano, a esperança que traz o ano novo e o clima de confraternização.
Porém, tome cuidado para não gastar em presentes caros, vários amigos ocultos propícios da época e saídas a bares e restaurantes. Tenha responsabilidade com seus gastos para não começar o novo ano endividado.
ESQUECER DAS CONTAS DO INÍCIO DO ANO:
Sabemos que janeiro é um mês em que se gasta muito além dos outros meses, devido aos impostos como IPTU e IPVA, pagamento de seguros, renovação de matrícula dos filhos, compra de material escolar etc.
Tenha sempre em mente esses gastos extras e não se esqueça de que o 13º pode ser seu grande aliado nesse momento.
Então, antes de sair gastando, faça as contas e separe o valor necessário para os pagamentos.
IGNORAR AS DÍVIDAS:
Caso você tenha dívidas, não tem para onde fugir: é preciso encará-las. Esse momento é o famoso “mal necessário”: é chato, é dolorido, mas precisa ser feito o quanto antes, já que a demora na quitação dessas dívidas só as deixa mais caras e ainda mais difíceis de serem pagas por conta dos juros altíssimos que se acumulam.
Aproveite o seu 13º salário para começar o ano sem pendências e preocupações. Limpe seu nome de forma fácil e rápida. Acesse o Limpa Nome da Serasa (Negociar dívidas com até 99% de desconto | Feirão sem fraude | Serasa) e quite suas dívidas com descontos de até 90% e de forma online, sem precisar sair de casa.
(Fonte: SERASA)
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